sábado, 30 de julho de 2011

Trajetória de TARSO GENRO- De São Borja para o Brasil...

Tarso Fernando Herz Genro, mais conhecido como Tarso Genro (São Borja, 6 de março de 1947) é um advogado, jornalista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi duas vezes prefeito de Porto Alegre e ministro da Educação, das Relações Institucionais e da Justiça durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

A 3 de outubro de 2010, foi eleito Governador do Rio Grande do Sul no 1º turno, com mais de 54% dos votos válidos.[1]
1 Biografia

1.1 Carreira política

1.2 Vida pessoal

2 Bibliografia

3 Prêmios e honrarias

4 Referências
BiografiaNascido em 6 de março de 1947 no município de São Borja, Rio Grande do Sul, localizado na divisa do Brasil com a Argentina. É filho da dona de casa Elly e do advogado e escritor Adelmo Simas Genro.[2] Possuía um irmão, o jornalista Adelmo Genro Filho, falecido em 1988.
Carreira políticaTarso Genro começou sua trajetória política em 1968, ao ser eleito vereador pelo MDB em Santa Maria.[2] Nesta mesma cidade, graduou-se em Direito pela UFSM. Seu pai havia sido vereador e vice-prefeito da mesma cidade. Ainda na UFSM, obteve especialização em Direito Trabalhista. Paralelamente à carreira política, atuou como advogado de sindicatos e associações profissionais. De 1972 a 1987, Genro foi crítico de literatura no "Caderno de Sábado" do jornal porto-alegrense Correio do Povo.
No início da década de 1980, foi porta-voz do Partido Revolucionário Comunista (PRC) junto com o irmão. Em 1988, já no Partido dos Trabalhadores (PT), foi eleito vice-prefeito de Porto Alegre pela Frente Popular, chapa encabeçada por Olívio Dutra, também do PT. Acumulou o cargo de vice-prefeito com o de secretário de Governo. Entre 1989 e 1990 teve rápida atuação como deputado federal.
Em 1990, se candidatou pela primeira vez ao governo do Rio Grande do Sul, perdendo para Alceu Collares, do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Regressou ao cargo de vice-prefeito, onde permaneceu até 1º de junho de 1992. Naquele ano, candidatou-se para suceder Dutra na prefeitura da capital. Foi eleito no segundo turno, derrotando Cezar Schirmer do PMDB com 60% dos votos. Conseguiu eleger Raul Pont como seu sucessor antes de ser eleito novamente em 2001.
Em 4 de abril de 2002, abandona a prefeitura para concorrer novamente ao governo estadual como sucessor de Dutra, então governador. Em disputa acirrada no segundo turno, Genro obteve 47,7% dos votos válidos, contra 52,3% Germano Rigotto do PMDB. Após a derrota, foi convidado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, função na qual ficou até o início de 2004, quando Lula fez a sua primeira reforma ministerial. Tarso assumiu então o Ministério da Educação, em substituição a Cristovam Buarque.
Em pouco mais de um ano no cargo, Genro teve como principais realizações a criação do Prouni, um programa para criar vagas para alunos pobres nas universidades particulares, e o envio ao Congresso dos projetos de criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Piso Nacional dos Professores. Genro também deu início à expansão das Escolas Técnicas Federais, que seria concluída por seu sucessor Fernando Haddad. Durante sua gestão no MEC, foram criadas diversas universidades federais novas, dentre elas a Universidade Federal do Pampa (Unipampa).
Em 2005, com o escândalo do mensalão, Genro assume a presidência nacional do PT. Passou a defedner, então, a refundação do partido. Na presidência interina do PT, Genro se lançou candidato para as eleições internas marcadas para o final de 2005, mas exigiu que sua chapa, formada pelo Campo Majoritário, tendência que domina o partido, excluísse José Dirceu, que havia sido cassado pela Câmara dos Deputados por seu envolvimento no escândalo.
Em 2006, com a reeleição de Lula, Genro passa a ocupar a pasta do Ministério das Relações Institucionais, e, em 16 de março de 2007, toma posse como novo ministro da Justiça, em substituição a Márcio Thomaz Bastos, cargo que ocupou até 10 de fevereiro de 2010. No Ministério da Justiça criou o Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci) e a Bolsa Formação para policiais.
Em 10 de fevereiro de 2010, renunciou à chefia do Ministério da Justiça para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul, sendo eleito em 3 de outubro no 1º turno, com mais de 54% dos votos válidos.[1]
Vida pessoalTarso Genro é casado com a médica Sandra, com quem tem duas filhas: a ex-deputada federal Luciana (PSOL) e a médica Vanessa.[2] Possui também um neto, o jogador do Guarani Fernando, filho de Luciana
Tarso Genro, em 2008. Foto:Agência Brasil.[editar] BibliografiaTarso Genro é autor de vários livros na área de Direito, Política e Literatura. Tem trabalhos publicados na França, Espanha, Turquia, Estados Unidos, Uruguai, México, Peru, Portugal e Itália. É autor de 17 livros no Brasil, dentre eles Introdução à Crítica do Direito do Trabalho (1979), Contribuição à Crítica do Direito Coletivo do Trabalho (1981), Direito Individual do Trabalho (1985), Introdução Crítica ao Direito (1988), Crise da Democracia – Direito, democracia direta e neoliberalismo na ordem global (2002), Esquerda em Processo (2004) e O mundo real – socialismo na era pós-liberal (2008).
Prêmios e honrariasTarso Genro possui diversas honrarias, das quais se destacam:
Proferiu aula magna na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Portugal no dia 21 de abril de 2009.
Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros.
Em 2002, recebeu a Medalha do Mérito da Administração da Fundação Getúlio Vargas (2002), o título Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Pelotas (2006), a Ordem Nacional do Mérito Científico (2006) e o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Santa Cruz (2008).
Em 2005, recebeu a Medalha João Ribeiro, da Academia Brasileira de Letras.
Em 18 de julho de 2003, recebeu a Medalha Mérito Santos-Dumont do Ministério da Defesa, Comando da Aeronáutica.
Em 19 de abril de 2004, recebeu a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco em Brasília. Na mesma data, foi agraciado com o mérito de Grande-Oficial da Ordem do Mérito Militar.

Em 13 de novembro de 2009, recebeu a medalha Mérito Farroupilha em Porto Alegre.

Eleito, em abril de 2009, Membro da Academia Nacional de Direito do Trabalho.

Além disso, proferiu palestras e conferências em várias instituições nacionais e internacionais, como no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Banco Mundial, universidades públicas e privadas, como a “Ecole de Hautes Etudes en Sciences Sociales”, em Paris, sobre “Globalização, exclusão social e reforma do Estado: os desafios brasileiros” (1997 e 1999); na Universidade de Coimbra, sobre o tema “O desafio da globalização à teoria democrática” (1997); professor convidado na Universidade de Andaluzia, Espanha (1998).

domingo, 24 de julho de 2011

Receita do RS sob risco de perder até R$ 500 milhões por ano

Com impacto mais significativo sobre as finanças do que as próprias medidas recentemente aprovadas pelo chamado Pacotarso, as mudanças nos critérios de rateio do FPE (Fundo de Participação dos Estados) apontam para a possibilidade do RS perder até R$ 500 milhões por ano. O alerta é do líder da bancada do PMDB, deputado Giovani Feltes, por conta das propostas que tramitam no Congresso Nacional e que projetam uma redução acentuada do coeficiente de participação do estado no repasse destes recursos. "O prejuízo é direto e poderá ser mais drástico ainda, pois o mesmo critério terá efeito em cascata para outros repasses, como será no caso do royalties do pré-sal", salientou o deputado. Preocupado com as repercussões para o estado, Feltes já elaborou documento para encaminhar ao governador Tarso Genro (PT).
Pelas regras atuais de repartição das verbas do FPE, o RS tem uma projeção de receita para este ano na ordem de R$ 1,148 bilhão. Todavia, os critérios definidos pela Lei Complementar 62/89 foram declarados inconstitucionais pelo STF (Supremo Tribunal Federal) ainda em fevereiro do ano passado. Diante da decisão, que exige uma nova regulamentação para ser adotada já no próximo ano, o Confaz criou um grupo de estudos para definir novos parâmetros de apuração e distribuição destes recursos, o que serviu de inspiração ao menos para uma das propostas tramitam no Congresso.
A matéria com tramitação prioritária é o PLS 289/2011, de autoria dos senadores Romero Jucá (PMDB/RR) e Randolfe Rodrigues(PSOL/AP), que mantém o critério regional de priorizar 85% dos repasses aos estados do norte-nordeste e do centro-oeste. Porém, aponta para uma perda na ordem de R$ 250 milhões anuais aos cofres do RS (o coeficiente passaria dos atuais 2,3548 para 1,8641, o que significaria uma receita de R$ 917 milhões caso já vigorasse em 2011.
O pior dos cenários está presente em outros projetos relativos ao tema. É o caso do projeto (PLS 192/2011) que a hoje senadora Vanessa Grazziottin (PCdoB/AM) protocolou com base em outro expediente que ela já apresentou no ano passado, quando ainda era deputada. O projeto da senadora, inclusive ,já tem parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
Pela proposta, que usa como critério o inverso da renda per capita de cada estado, o percentual do RS cairia para 1,3207, o que representará redução de R$ 500 milhões por ano. "Significa o déficit das contas que o próprio governo aponta e que vem sacrificando os investimentos em obras. Por isso, precisamos reagir em defesa dos interesses do nosso estado", apontou Feltes.
O líder do PMDB observou que o valor corresponderá em quatro anos, a partir da ameaça de redução mais drástica. montante próximo aos empréstimos que o governo está buscando junto ao BNDEs e Banco Mundial. "Por isso, é urgente uma mobilização do governo gaúcho e todas nossas lideranças. Por mais justas que se apresentem as carências sociais de outros estados, não podemos abrir mão as nossas prioridades", instigou.
Feltes pretende se reunir nos próximos dias com o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, e com o novo líder do Governo no Congresso, deputado Mendes Ribeiro Fº (PMDB-RS), para reforçar a preocupação com os reflexos das novas modalidades de rateio do FPE e alinhavar medidas para evitar prejuízos às finanças gaúchas.













Edegar Pretto ressalta novo momento político das instituições de segurança pública do RS

A avaliação foi feita pelo deputado Edegar Pretto (PT), nesta quinta-feira (21), em reunião com a presença da ouvidora Patrícia Lucy Machado Couto, na Assembleia Legislativa. A reunião foi promovida pela Ouvidoria da Segurança Pública com objetivo de divulgar o trabalho de controle externo da atividade policial. Edegar Pretto elogiou a proposta de trabalho cidadão da ouvidoria. “Temos um novo momento político das instituições de segurança pública. A truculência deu lugar ao diálogo. No início do mandato o governador Tarso Genro disse que não haverá barreiras entre os movimentos sociais e a Brigada Militar. Esse é o exemplo de boa relação que estamos construíndo”, afirmou.

No encontro, que contou com representação de instituições governamentais e movimentos sociais, foi divulgado o trabalho da Ouvidoria da Segurança. Conforme a ouvidora Patrícia Lucy Machado Couto, o processo fomenta a participação popular nas questões que envolvem a segurança pública e amplia a aproximação com os servidores e sociedade. “Tivemos uma reestruturação para atender as reivindicações, denúncias, reclamações e sugestões. Temos que trabalhar em rede para aproximar as pessoas”, enfatizou.
Instituída em 1999 pelo governador Olívio Dutra, a Ouvidoria da Segurança Pública tem como atribuições ouvir, encaminhar e acompanhar denúncias, reclamações e elogios feitos pela população sobre a atuação dos servidores da segurança pública.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

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Perfil de José Paulo Bisol
















José Paulo Bisol


Ah! Se os políticos fossem como Bisol
É difícil e talvez dispensável descrever a candura e a vivacidade de José Paulo Bisol. Numa poltrona da sala de casa, num discurso de palanque ou aparecendo na telinha da tv, tem a mesma voz, o mesmo olhar e a mesma conduta expressiva, amistosa e sublime. Sua grandeza de caráter, manifesta nos pequenos gestos do cotidiano e nas atitudes decisivas da vida pública, fazem dele um cidadão tão humano que a instituição da política brasileira o rejeitou. Vítima da mídia e de outras covardias ainda mais dolorosas, assimilou o isolamento político sem rancores e com uma altivez sem rompantes. Recolhido à vida particular e ao trabalho jurídico, dedica-se à literatura, à reflexão social e se declara feliz. Embora não descarte possibilidades, não tem ambições para pretender cargos públicos ou políticos. Pior para a sociedade e para a política que, com certeza, seriam bem melhores se pudessem contar com a contribuição de Bisol, para usar uma palavra tão modesta quanto ele.


Márcia Camarano


Aos quase 70 anos - que completa em outubro -, o ex-senador, ex-deputado estadual, desembargador e professor universitário aposentado José Paulo Bisol é um homem tranqüilo e íntegro. O ex-cronista de rádio e tv diz que está em fase de reconciliação com a vida, à espera da velhice e dedicando-se à literatura. "Alcancei uma tranqüilidade que me permite ser feliz", pronuncia num tom de satisfação contida, calma, honesta.
Mas não é fácil. Só mesmo a sujeitos com o espírito de Bisol, quem sabe, seja permitido chegar a essa condição. Ele abraçou as ciências jurídicas por uma razão aparentemente comezinha: não suportar as injustiças do mundo. "O paradigma de meu sentimento de justiça é meu pai carroceiro. Vejo em cada pobre do mundo meu pai puxando sua carroça", confidencia, com uma humanidade surpreendente, caso ele não se chamasse José Paulo Bisol.
Ele nasceu em Porto Alegre. Seu pai era um colono de Caxias do Sul. "Bisol é um nome provençal, mas meus antepassados são da Itália", esclarece. Pouco depois dele nascer, a família - pai, mãe, uma irmã e dois irmãos - foi para Santa Maria tentar a vida. "Lá, me dei conta de que estava no mundo, foi onde vivi minha infância e adolescência".
As dificuldades não impediram uma infância feliz, pois ela lhe proporcionou a primeira paixão da vida: o futebol. "Joguei e joguei muito bem. Era meia cancha pela esquerda. Isso salvou a alegria da minha infância. O que me faltava em matéria de gratificações, o futebol me deu, porque eu brilhava mesmo, era exceção". Ele só não pagou todos os estudos com a arte da bola porque cedo rebentou os joelhos, onde tem cinco cirurgias.
Mas, ao mesmo tempo em que se deleitava nos campos de futebol, o olhar arguto não tirava a atenção da vida que o pai levava, distribuindo vinho com uma carroça puxada por três cavalos. "Em minha casa, se teimava em pensar que integrávamos a classe média mas, na verdade, éramos bastante pobres".
Ainda na juventude surgiu outra paixão, a literatura, segundo ele, talvez a mais importante. Bisol sempre gostou muito de ler e escrever. Tinha uma biblioteca grande, mas há dois anos, ele se separou e ficaram os livros. Desse casamento tem três filhos, Jairo, Ricardo e Tula. Há um ano, está casado com a procuradora do estado aposentada, Vera Lúcia Zanette, 49 anos.
Não se ressente com a perda da biblioteca: "vou comprando, vou lendo, repondo". Bisol sempre leu de tudo e é conhecido por sua vasta bagagem cultural. Não guarda números, mas a memória é fantástica para conceitos. "O que li há quinze anos, tenho presente".
Como escritor, sua primeira experiência literária foi a poesia. "Tenho livros editados e continuo escrevendo. A primeira obra se chama "Sim à Vida", editado em 57, "por um amigo, não fui eu". Outro traço marcante em Bisol: não se exibe, é extremamente modesto, retraído, quando o assunto é ele mesmo. O amigo de quem fala é o crítico literário Paulo Hecker Filho, que o acompanha desde a juventude. O livro era de poesia moderna, ele estava sempre bem atualizado. "Participei dos Grupos Quixote e Crucial, que fizeram história", lembra Bisol.
Quando é que Bisol se interessou por política? Desde sempre. Desde que teve idade o bastante para enxergar as injustiças da vida, emblematizada pela vida dura que o pai levava. Na passagem da adolescência para a juventude, no período universitário, ele assistia ao movimento sem interesse especial. Sua vida estava voltada para as artes. Não se abstinha do movimento político, mas não participava do ponto de vista de direção ou orientação. Política, para ele, é mais uma forma de lutar contra a pobreza.
"Não tenho vocação política, não gosto de política , jamais gostei, no sentido da atividade. Claro que o pensamento político me interessa", reconhece. Bisol nega que essa posição seja conseqüência do que passou na campanha eleitoral de 1994, quando candidato a vice-presidente da República na chapa de Lula. Ele foi atacado política, pessoal e moralmente por uma campanha nebulosa e sistemática através da mídia nacional. "Muito antes eu já não gostava", reitera. Ele cita uma frase do professor Darci Ribeiro para explicar sua posição. "Ele disse uma vez que não fazia política por vocação e sim por indignação. E eu fiz política só por indignação".
Nos treze anos de atividade parlamentar, como deputado estadual e senador, sua preocupação básica era a pobreza. Primeiro, pelo PMDB, pois no início dos anos 80, quando foi eleito deputado, eram apenas duas siglas e essa era a que abrigava a oposição. No pluripartidarismo, ele optou pelo PSB. No balanço desse período, Bisol admite que deu sua contribuição num processo político da definição dos interesses sociais.
ORADOR - "A minha filosofia política perdeu nesse processo, mas perder faz parte da vida". Como senador, feriu interesses tortos e enraizados no Congresso e, acabou isolado. Mais do que isso, foi vítima de uma campanha de difamação para despejá-lo do mundo político, que se evidenciou na manobra que o retirou da chapa majoritária para a presidência da República em 94. Naquele momento que marcou a vida brasileira, Bisol foi acusado de favorecer um município do centro do país, onde tinha um sítio, o que, no final das contas, nunca foi provado.
A verdade é que este foi o pretexto para começar o processo. Havia quem temesse a eleição de Lula e a influência de Bisol nas decisões importantes do país. Ele nunca foi perigoso pelo partido que representava, mas pelas coisas que dizia. O que era de difícil compreensão a muitas pessoas, o senador tornava simples, pois é dele o talento para a oratória e o convencimento.
No final daquele episódio, ele acabou processando vários veículos de comunicação. "O principal detalhe disso tudo é que não tenho nenhum ressentimento. Nem em relação à mídia, o que não impede que tenha um pensamento crítico a respeito". O segundo detalhe, ele acrescenta, é ter sido "uma campanha de destruição moral inédita na história da mídia na América, que durou 60 dias, dia a dia, em todos os jornais, todas as rádios, em todas as emissoras de televisão do Brasil", recorda com precisão.
"Mas eu saí inteiro e, depois disso, verifiquei que meu conceito cresceu, até pelo número de convites para fazer palestras, vindos de todos os cantos do Rio Grande do Sul e também de outros estados". "Vivem me pedindo para falar sobre mídia".
Bisol também não guarda nenhum ressentimento em relação aos partidos que o acompanhavam naquela caminhada, PT e PSB. O primeiro, por aceitar tão rapidamente a retirada da candidatura, sem promover nenhuma averiguação sobre a veracidade dos fatos e, o segundo, seu partido, que o escanteou quando ele ainda representava a sigla no Senado.
"Em política, as solidariedades pessoais não existem. As definições são sempre a partir do interesse partidário. E, com isso, eu conheci a solidão política por duas vezes. Uma, na CPI do Orçamento, em que a maior parte dos meus colegas de Congresso se voltaram contra mim e até meu partido saltou fora". Bisol admite que foi abandonado pelo PSB, mas continua filiado e agora mesmo, a convite do deputado estadual Beto Albuquerque, está fazendo um trabalho na comissão de revisão da Assembléia Legislativa. O senador talvez até guarde mágoas, mas costuma perdoar. Porque não foi só na CPI do Orçamento que o PSB o abandonou.
Depois de sua candidatura a vice ter sido retirada, o diretório regional do PSB do Rio Grande do Sul deliberou que ele assumisse a candidatura para o Senado. Seria inclusive uma oportunidade para se defender e, com a sua competência, poderia inclusive se eleger. Mas um importante dirigente do PSB desconsiderou a deliberação e manteve a candidatura ao Senado de Fúlvio Petracco.
Os amigos de Bisol não esquecem destes fatos, mas o ex-senador prefere arquivar o assunto. Diz apenas que "qualquer pessoa que não se chamasse José Paulo Bisol diria ‘tá bom, vou renunciar, mas eu quero ser candidato a senador’. E eu me elegeria. Mas eu não fiz isso, porque acho que essas coisas são os outros que devem decidir e os outros não tiveram coragem".
Outra vez seu nome está cogitado para o Senado, mas ele afirma que não mexeu uma palha sobre isso. "Não estou pessoalmente fascinado, seduzido por essa idéia. Pelo contrário, estou pensando apenas em escrever meus poemas. Já tenho alguns prontos. E, também sobre a mídia; estou preparado, com toda a teoria elaborada para escrever sobre isso. Não vou contar a história que passei". Ele pretende fazer um estudo social da mídia, da relação da justiça com a mídia. "No Rio Grande do Sul, ela é uma e, nos outros estados, é diferente". Bisol acredita que, em alguns estados, a pressão da comunicação intimida alguns juízes. "Mas que aqui isso não acontece. O Rio Grande do Sul sempre teve uma magistratura mais qualificada, sem desrespeito às outras, muitas excelentes".
E se lhe fizessem um convite para concorrer a um cargo eletivo? Ele pára e pensa. "Se houver coesão entre os partidos de esquerda, é possível que aceite", responde.
Seria justo para alguém que, afinal, tem uma trajetória de vida ligada à Justiça. Tão logo se formou em Direito, com vinte e poucos anos, foi ser pretor em Farroupilha. Em seguida, fez concurso para juiz. Fez toda carreira, passando pelo Tribunal de Alçada, chegando a desembargador pelo Tribunal de Justiça. Ele não conta, mas todas as promoções foram por merecimento, não por tempo de carreira. Está aposentado há duas décadas. Decidiu isso quando o então presidente Ernesto Geisel fechou o Congresso e criou um Conselho de Controle da Magistratura. "Achei aquilo um absurdo, tirar a independência do juiz. Tinha tempo e me aposentei".
Logo depois, a comunicação entrou na sua vida. Foi convidado a participar da direção da RBS TV. "Aceitei, mas não me adaptei à função. Aí, eles me ofereceram a oportunidade de permanecer, com uma crônica que eu já fazia na Rádio Gaúcha, dentro do Programa TV mulher". Foi um programa de prestígio no início dos anos 80, apresentado por Maria do Carmo, hoje deputada estadual pelo PPB. Bisol fazia sucesso com seu quadro inovador na época, dando conselhos na área da família para pessoas humildes, sem conhecimento dos seus direitos.
"O que tem de curioso na mídia é que está estruturada em parâmetros comportamentais. Se você vai ser apresentador, tem que ter um modo de falar, de olhar. E eu não tinha padrão nenhum. Fazia meus comentários espontaneamente, sem script e, graças a Deus, as pessoas gostavam". Ficou enquanto durou o programa. "Até hoje, as pessoas me abordam perguntando porque ele não volta".
A ex-apresentadora de tv, Maria do Carmo, tem saudade do programa TV Mulher. Bisol era o encarregado de dar as respostas sobre os direitos da mulher". Quando ele chegou, recorda ela, havia um espaço aberto para esclarecer às mulheres. "Bisol começou respondendo uma, duas cartas e daqui a pouco, já estava com mil nas mãos". Ela lembra dele como uma pessoa inteligente e admirável. "Sua maneira humana cativou as pessoas, carentes de informações jurídicas, falava sobre relação familiar, separação, adoção, fidelidade, enfim, uma série de coisas que as pessoas queriam saber". Para ela, Bisol "é de um caráter e dignidade incalculável. Tenho grande admiração por ele, não só pela inteligência, cultura, mas pelo seu humanismo. Que bom se todos os políticos tivessem o perfil de Bisol".
Quando era juiz também publicava poemas e artigos na imprensa. Também participava como gremista. Era vice-presidente do clube e freqüentava os programas esportivos. "O Grêmio perdia muito e os gremistas não queriam ir para a televisão na época. Então, eu ia". A coisa ficou tão repetida que o convidaram para fazer uma crônica diária de cultura e esporte na TV Educativa.
"Aí, houve reclamações, porque eu não tinha o curso de jornalista. Alguns me defenderam, como o Cândido Norberto". Então, resolveu voltar à universidade, junto com o filho Jairo. Acha difícil retornar à comunicação. "O pessoal me convida, depois vem me dizer: ‘não podemos, porque não permitiram’. Se alguém pensa em me levar de volta, o poder central da mídia trata de impedir ostensivamente".
Mas ele diz que hoje isso não tem nenhuma importância. Fez um programa de rádio na Bandeirantes, mas durou pouco, porque houve pressão. "Não por causa do episódio, mas porque ajuizei as ações". O ex-senador não tinha dinheiro para processar todos os veículos que o difamaram e escolheu, por isso, os mais representativos, dos lugares mais importantes: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Não sabe quantos jornais participaram daquela campanha. "Nem queria fazer as ações, meu filho é que insistiu". Então, mais uma vez, decidiu lutar pela justiça. Para ele, "a melhor forma de conhecer a justiça é ser objeto de uma injustiça".
Bisol afirma que a mídia se caracteriza pela falta de profundidade, lida com o transitório e ela é transitória. "Não deixa marcas".
Bisol conhece o Brasil de ponta a ponta, embora não goste de viajar. Foi a política que lhe permitiu isso. Mas nunca saiu do Brasil. "Não gosto de contato superficial. O melhor descanso para mim é a música e o cinema". Mas também não freqüenta muitas salas porque não tem tempo, talvez por isso tenha instalado um mini-cinema em seu apartamento, onde se dedica a ver filmes e partidas de futebol.
E há em Bisol outros interesses. "Eu gosto dos outros. Não tenho possibilidade de odiar. Também não tenho inimigos. Há pessoas que se consideram minhas inimigas; quanto a isso, não posso fazer nada". É essa conduta que lhe garante a serenidade necessária para continuar a vida.
Juarez Pinheiro, vereador pelo PT em Porto Alegre, ingressou na política estimulado por Bisol. Eles se conheceram em 1982, quando Bisol era candidato a deputado estadual e Pinheiro estudante de Direito em Rio Grande. Não era filiado a nenhum partido e integrava o Diretório Acadêmico da Universidade. "Ele foi lá fazer uma palestra e aí eu o descobri", depõe Pinheiro. O então estudante e um grupo de pessoas acharam que aquela era uma candidatura importante e fizeram a campanha na cidade. Resultado: Bisol foi o segundo deputado mais votado em Rio Grande, mesmo tendo ido lá apenas uma vez. Esse episódio também marcou a entrada de Pinheiro na política.
Depois de formado, ele veio para Porto Alegre e logo tratou de estreitar os laços com o deputado. Foi seu assessor e entrou para o PSB. "Conviver com ele foi uma das coisas mais impor-tantes de minha vida, menos pelo excelente conhecimento jurídico que ele tem e muito mais pelo seu senso de humanidade, de respeito às pessoas, principalmente as mais pobres, talvez em face de sua origem, de onde conseguiu escapar". Para Pinheiro, o que marca em Bisol é sua aguda análise da realidade social e sua forma contundente e às vezes escrachada de enfocar os paradoxos sociais e as injustiças.
ÍNTEGRO - "Às vezes isolado, sozinho no Senado, mas com uma tamanha força de argumento, conhecimento, com toda aquela qualidade de análise, ele conseguia inverter situações impossíveis". No período do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, Bisol conseguiu retratar aquela etapa da história, com um trabalho importante para que Collor fosse retirado. Tentou fazer o mesmo na CPI da Corrupção. "Mas aí mexeu num abelheiro institucionalizado no Congresso Nacional e emblematizou-se como uma pessoa extremamente perigosa ao status quo", ressalta Pinheiro. Naquele período, o senador chegou a correr risco de vida. Por seis meses, andou com quatro guarda-costas. Conseqüência das denúncias que fez contra colegas envolvidos em ne-gócios escusos. Bisol sempre foi polêmico. Deputado, foi dos primeiros a denunciar um processo corruptório na Assembléia Legis-lativa. "Isso gerou sérios problemas, inclusive entre seus pares do PMDB", lembra o vereador.
Juarez Pinheiro acredita que a perda da candidatura a vice pelo amigo foi muito dura para ele. "Porém, nada inesperado, em face da postura no Senado. Os setores conservadores articularam-se de forma orgânica", comenta. Há quem denuncie a existência de um centro de informações que atuou em todo o Brasil com o ob-jetivo de desmoralizar Bisol. A arma usada foi a mídia. Esses setores começaram a se articular quando o senador fez um discurso justificando a violência dos mais pobres. Para ele, compreensível, por se tratar de legítima defesa.
"Quem perdeu com a renúncia de Bisol foi a cidadania, que tinha nele um de seus maiores baluartes, para enfrentar o marketing do poder", acentua o petista. Pinheiro admira a astúcia, o dom do improviso do amigo. "É brilhante orador, com uma técnica e uma bagagem cultural vasta". Mas principalmente a capacidade de perdoar, de transigir. Um exemplo disso é Leonel Brizola que, em 1994, não queria sequer subir no mesmo palanque que o socialista. Bisol respeitava isso e não desafiava o pedetista. "Hoje, eles se conversam ao telefone", testemunha Pinheiro.

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A confiança é a base da relação entre a polícia e a comunidade

A confiança é a base da relação entre a polícia e a comunidade



Ainda se vê gestores de Segurança Pública ainda muito tímidos quanto a se dirigirem ao público (interno e externo).


Outros fazem questão de não se aproximar da comunidade.


E o que é prior: há gestores e executivos da área da Segurança Pública que dizem odiar a comunidade e suas lideranças. Mas, na hora de investigar ou de tentar obter uma informação sempre se socorrem dos cidadãos.


Mas, acabam enfrentando dificuldades porque falta confiança, que é fundamental em qualquer relação interpessoal.
 
Berê.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estado investirá R$ 800 milhões este ano

O secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Odir Tonollier, informou na reunião do pleno do secretariado realizada na manhã desta quarta-feira (20), no Palácio Piratini, que o Governo do Estado vai investir R$ 800 milhões este ano, entre recursos próprios e de convênios. No encontro, coordenado pelo governador Tarso Genro, foram apresentadas a projeção do déficit no orçamento para 2011 e as linhas gerais da proposta do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015.

Para efeitos de comparação, Tonollier mostrou que, em 2007, o valor investido foi de R$ 493 milhões. Em 2008, o montante chegou a R$ 766 milhões. No ano seguinte ficou em R$ 739 milhões. O secretário explicou que 2010 foi atípico, porque o Estado transferiu os recursos oriundos da venda das ações do Banrisul, que seriam aplicados na previdência, para o Daer. Por essa razão, o valor ficou próximo a R$ 2 bilhões.

Nos próximos anos, os valores a serem investidos serão bem superiores por conta das operações de crédito, cujos recursos entrarão em 2012, 2013 e 2014. Tonollier disse que, de acordo com orientação do governador, os recursos para a Saúde já tiveram acréscimo e devem continuar a crescer até o final do Governo.
Orçamento e PPA A partir da aprovação do plano de sustentabilidade e os ajustes operacionais em mecanismos da Fazenda, a projeção é de que ocorra uma redução no déficit do Estado em 2011, caindo de R$ 750 milhões para R$ 450 milhões, segundo o secretário da Fazenda.

Já o secretário de Planejamento e Participação Cidadã, João Motta, explicou o processo de elaboração do PPA 2012-2015 e algumas das suas diretrizes, como a disponibilização de recursos para a integralização do piso nacional dos professores e o cumprimento dos mínimos constitucionais em Saúde e Educação. A estimativa é de que, nos próximos quatro anos, o Governo tenha à disposição aproximadamente R$ 12 bilhões para investimentos diretos.

Tarso orientou o secretariado para que eventuais demandas de orçamento e investimento primem pela fundamentação técnica, ressaltando a necessidade do que classificou de "esforço de engenharia institucional" para a viabilização e execução de ações de Governo. São exemplos desse esforço, conforme o governador, a elaboração do RS Microcrédito, do Plano Safra e das políticas de indução da indústria.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Villaverde destaca debates, atividade parlamentar e gestão compartilhada no semestre da Assembleia


O presidente da Assembleia Legislativa (ALRS), deputado Adão Villaverde (PT), destacou a retomada do Parlamento rio-grandense como centro dos Grandes Debates acerca de temas de interesse dos gaúchos e dos brasileiros, em parceria com a Câmara dos Deputados, como um dos principais acontecimentos do primeiro semestre de 2011 na ALRS, juntamente com a ação parlamentar e a gestão compartilhada, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (20) na sala de reuniões da Presidência. E anunciou ainda conferência do ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo debate, sobre Reforma Política, no dia 11 de agosto, às 17h, no Plenário do Palácio Farroupilha, e os contatos que estão sendo feitos com o PSDB para conferência do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o mesmo tema em setembro ou outubro.




No semestre, foram realizados 15 eventos, entre conferências, debates e seminários - 13 em Porto Alegre e dois no interior, em Caxias do Sul e Canoas -, que tiveram a participação de mais de 8.000 pessoas e trouxeram para o RS um grande número de gestores públicos federais (entre os quais nove ministros de Estado), estaduais, municipais e personalidades internacionais, que estiveram no Programa Destinos e Ações para o Rio Grande. Participaram também da entrevista os deputados Catarina Paladini (PSB) e Ronaldo Santini e Cassiá Carpes (PTB), além dos quatro superintendentes, Ricardo Arend Haesbaert (Geral), Ricieri Dalla Valentina Jr (Administração e Finanças), Pedro Sérgio Guimarães (Legislativo) e André Luiz Simas Pereira (Comunicação Social e Relações Institucionais) e outros diretores e funcionários da Casa.


Villaverde destacou a gestão compartilhada da 53ª Legislatura - com alternância democrática na política e continuação no gerenciamento da Casa -, com transparência e resposabilidade social; a ação legislativa e a atuação parlamentar, com os intensos debates em Plenário - 150 matérias votadas e 145 aprovadas, 146 audiências públicas das Comissões, 67 na Casa e 79 no interior - também como realizações importantes do Legislativo. E ainda ressaltou, na área administrativa e de gerenciamento, a criação do Comitê Gestor, que vai acompanhar os quatro anos da 53ª Legislatura, até 2014, como uma inovação que vai impedir a interrupção abrupta anual nos trabalhos do Legislativo, que acontecia até aqui.


O presidente também anunciou que já estão no ar no site www.al.rs.gov.br/Transparencia/ informações completas de todas as diárias pagas pela Casa aos deputados, como CNPJ, data de emissão, número da nota fiscal ou ticket, cidade de origem de quem forneceu, e também dados do bilhete aéreo. "Podemos ressaltar os avanços no tema da transparência e controle sobre as diárias, além da instalação da Comissão que está trabalhando na revisão do Regimento Interno", disse Villaverde.


Sobre as alterações no Regimento Interno da Assembleia Villaverde disse que “estamos dando uma atenção especial às mudanças no regimento interno. Já temos pontos de consenso, como abrir espaço para o homenageado poder falar nos grandes expedientes, e estamos tirando algumas regras que caíram em desuso. Alguns pontos referentes à dinâmica do plenário são mais polêmicos, pois as mudanças não devem servir para tolher a liberdade e a democracia. Se tem um espaço onde não vamos interditar a política é aqui”


A apresentação dos trabalhos do semestre foi dividida em três partes que o presidente da ALRS destacou como as mais importantes.


Grandes Debates – Destinos e Ações para o Rio Grande


A concretização da retomada do papel da Casa Legislativa de receber os grandes debates sobre as questões centrais e principais políticas públicas foi citada pelo deputado apresentando números consistentes da primeira etapa do programa Destinos e Ações para o Rio Grande. O projeto, construído em parceria com a Câmara dos Deputados e com a participação das estruturas da Casa, como comissões permanentes e especiais, trouxe nomes de expressão nacional, especialistas, ministros de estado e personalidades internacionais, como o sociólogo português Boaventura de Souza Santos e o o presidente da Fundação CEIBAL, do Uruguai, Miguel Brechner.


Foram ao todo 15 eventos com a participação de mais de 8 mil pessoas Temas como o Enfrentamento ao Crack, o Novo Código Florestal e a Reforma Política deixaram as galerias do Plenário 20 de Setembro sempre com a lotação máxima, muitas vezes com a necessidade de dispôr de lugares em outros espaços da Casa. “Pensamos que debater sobre esses temas tão atuais é fundamental para que nós deputados não nos despreguemos das relações políticas e sociais que dão origem aos nossos mandatos”, observou Villaverde. Na opinião dele, os números só foram tão exitosos nesses três meses de vida do programa por causa da qualidade implementada na construção da iniciativa. "Se levarmos em conta a expressiva representatividade que esteve nos eventos, contabilizando os que acompanharam os acontecimentos pelos veículos do Legislativo, site, twitter, Agência de Notícias, a Rádio AL e a TV AL e demais veículos de comunicações, com certeza, o alcance e a dimensão atingidas tiveram enorme repercussão", disse Villaverde

Ouvidoria da Segurança Pública se aproxima da sociedade para difundir sua atuação

Mailing SSP
Ouvidoria da Segurança Pública se aproxima da sociedade para difundir sua atuação
20/07/2011 14:14

A Ouvidoria da Segurança Pública realiza na quinta-feira (21) reunião com representantes da sociedade civil para discutir e divulgar o trabalho de controle externo da atividade policial. O objetivo do encontro, segundo a ouvidora Patrícia Lucy Machado Couto, é aproximar o órgão e a comunidade e, desta forma, promover a participação cidadã na fiscalização dos serviços prestados pelos servidores da área da Segurança Pública do Estado (SSP). A reunião está marcada para as 14h30min de quinta-feira (21) e será realizada na sala Sarmento Leite, localizada no terceiro andar da Assembleia Legislativa.
Instituída pelo Governo do Estado em 1999, a Ouvidoria da Segurança Pública, tem como atribuições ouvir, encaminhar e acompanhar denúncias, reclamações e elogios feitos pela população sobre a atuação dos servidores da segurança pública. A ouvidora entende como importante a aproximação com a sociedade, de forma a fomentar a participação popular nas questões que envolvem a segurança pública. Para a reunião, foram convidados representantes dos movimentos sociais e instituições governamentais. O encontro é aberto a quem estiver interessado sobre a questão.

Texto: Renato Araújo
Edição: Redação Secom (51)3210-4305



Palestra realizada na Escola Estadual Monsenhor Leopoldo Hoff, para aprox. 100 alunos do ensino médio, no dia 13/07/2011.Tema: VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES E MENINAS e apresentação para a escola do projéto "VIVA EU VIVA TU, VIVA O RABO DO TATU". Palestrante Denise Argemi, advogada direiro internacional e Genuína Morais.




EU, BERÊ TEIXEIRA. Orientando  alunos com idade acima de 16 anos, a buscarem inscrição para eventuais oportunidades de estágios de trabalho.