sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Aplicação de recursos em saúde é a maior da história do RS. Acompanhe no #AtualidadesPolíticasdoRS: www.facebook.com/groups/amigos.rs/


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  • Com o aumento do orçamento, o Governo amplia a oferta de serviços básicos de saúde
O ano fiscal de 2013 fechou com uma conquista importante para os gaúchos: a aplicação em Saúde alcançou o maior percentual de toda a história da gestão pública do Estado. Contabilizados os gastos totais em Saúde, que incluem inativos, o percentual aplicado chega a 12,3% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT), com R$ 2,8 bilhões - e bem acima da média de aplicação do período 2007-2010, que foi de 7,4%. Em relação a 2012, o incremento foi de 43% (R$ 842,7 milhões). Excluindo-se os inativos da conta, o índice chega a 11,4% da RLIT. Houve recorde também em valores: R$ 2,6 bilhões.
Educação
O Governo do Estado também obteve avanços expressivos em duas áreas eleitas como prioridade: educação e segurança pública. No caso da Educação, a atual gestão aplicou 31,19% da RLIT, frente a 30% em 2012. Foram aplicados R$ 7,1 bilhões na área contra R$ 6,1 bilhões do ano anterior (valores nominais).
Segurança
Na Segurança Pública houve incremento de R$ 348,1 milhões nos valores aplicados no ano anterior, totalizando R$ 2,5 bilhões. Em valores corrigidos, este Governo alcançou, em 2013, crescimento de 27,8% sobre a média do período 2007-2010.
Investimentos
O Governo do Estado finalizou o ano com R$ 1,4 bilhão em investimentos, utilizados, principalmente, para construções de rodovias e segurança pública, entre outras obras de infraestrutura. Em valores corrigidos, houve evolução de 25,2% sobre a média do período 2007-2010.

Arrecadação
Sem aumentar impostos, o governo elevou a arrecadação do ICMS em 12,6% (maior crescimento do Sul e do Sudeste), somando R$ 24 bilhões. "Este incremento demonstra o acerto da política fiscal, cujo objetivo é estimular a economia, sempre com vistas a ampliar a competitividade gaúcha, ao crescimento da arrecadação, à geração de emprego de qualidade e à agregação de valor aos nossos produtos", explica Tonollier.
Déficit Previdenciário
A Previdência apresentou elevação de R$ 400 milhões (5,6%) no seu déficit. Este foi amenizado pelo crescimento da arrecadação das contribuições previdenciárias em 2013, enquanto que o aumento do déficit de 2012 sobre 2011 foi de 17,9%.
Precatórios e RPVs 
Em 2013, o Rio Grande do Sul pagou R$ 1,1 bilhão em Precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs). Este valor representa três vezes a média do montante pago no período 2007-2010.

Considerações finais
O Balanço de 2013 reflete a política do Governo de qualificação da Saúde, da Educação e da Segurança Pública. Estas duas últimas dependentes de melhorias salariais, já ocorridas, cujos efeitos nas contas estão demonstradas no resultado. A saúde, que além de pessoal do Estado tem forte participação de instituições privadas e de prefeituras, recebeu o maior aumento de recursos chegando a 46% em relação ao ano anterior e 94% em relação ao último Governo e certamente a qualquer outro governo da história do RS.

O déficit ficou bem abaixo das estimativas, na casa de R$ 1,394 bilhão, e o resultado primário foi positivo em R$ 624 milhões (número que representa as receitas menos despesas, excluindo operações de crédito e pagamento de dívida). Por fim, o resultado não deixa de refletir a crise estrutural do Estado expressa pelo seu déficit previdenciário, pela dívida e também pelo crescimento desordenado das despesas com sentenças judiciais.
Texto: Tamara Hauck

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Nota sobre situação do Presídio Central. Acompanhe: #AtualidadesPolíticasdoRS www.facebook.com/groups/amigos.rs/


03 de Janeiro de 2014 às 15h20min
     O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP), considerando as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), compartilha das mesmas preocupações com relação à situação do Presídio Central de Porto Alegre. Desde o início da atual gestão, o governo trabalha para resolver esse problema histórico. O Presídio Central, com capacidade para 2.069 presos, hoje tem 4.470 detentos.
Acabar com a superlotação da casa prisional é uma das principais metas do Governo. De 2011 até 2013, foram ocupadas 1.581 novas vagas no regime fechado. Até o final de março deste ano, serão disponibilizadas as 500 novas vagas da Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro. Ao todo, na atual gestão, serão criadas 6.340 novas vagas em regime fechado.
Com relação à integridade dos internos do Presídio Central, o trabalho do Governo do Estado já apresentou resultado efetivo: entre 2011 e 2013 não houve nenhum homicídio no estabelecimento. No mesmo período, o número de mortes decorrentes de problemas de saúde foram 15, contra 47 entre 2008 e 2010.
O número de óbitos ainda é considerado elevado e o objetivo do Governo é, com o fim gradual da superlotação, preservar ainda mais vidas. Há uma equipe formada por 37 profissionais de saúde, de diversas especialidades, que atende 24 horas.
Sobre a prevenção de incêndios, foram instalados hidrantes em toda a área do presídio e extintores em pontos estratégicos. O local ainda conta com uma brigada de combate a incêndio.
A mobilização de entidades em prol da garantia dos direitos básicos dos detentos é louvada pelo Governo. A situação do Presídio Central de Porto Alegre será resolvida até o final de 2014.

Novas vagas prisionais em regime fechado em 2014:
LOCAL
NÚMERO DE VAGAS
PREVISÃO DE OCUPAÇÃO
Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro
500
Março/2014
Penitenciária Estadual de Venâncio Aires
529
Abril/2014
Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas
250
Julho/2014
Penitenciária Estadual de Canoas I
393
Setembro/2014

Penitenciária Estadual de Guaíba
672
Novembro/2014
Penitenciária Estadual de Canoas II, III, IV
2.415
Dezembro/2014
TOTAL
4.759
Dezembro/2014