terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Assembleia aprova projeto de reajuste de 16% do piso regional

Projeto foi entregue em regime de urgência pelo governador Tarso Genro e apreciado nesta tardeAssembleia aprova projeto de reajuste de 16% do piso regional Juliana Mutti/Agência ALRS

Apesar da pressão das entidades empresariais, que queriam reduzir o percentual de aumento do salário mínimo regional, os deputados estaduais aprovaram nesta tarde o reajuste de 16% no piso dos trabalhadores do RS. 

Com as galerias lotadas de sindicalistas, 41 parlamentares votaram a favor da proposta, que estabelece o novo salário a partir de 1º de fevereiro.

Os empresários ainda pretendem questionar na Justiça o aumento aprovado pelos deputados. Entidades argumentam que o projeto de lei não poderia ter sidoencaminhado pelo governador Tarso Genro no segundo semestre de um ano eleitoral. 

Veja as atuais faixas salariais do mínimo regional e os aumentos:

Faixa 1
Valor atual: R$ 868
Como fica: R$ 1.006,08
Áreas beneficiadas: agricultura e pecuária, indústrias extrativas, empresas pesqueiras, empregados domésticos, turismo e hospitalidade, construção civil, indústrias de instrumentos musicais e de brinquedos, estabelecimentos hípicos, motoboys, empregados em garagens e estacionamentos, empregados em HOTÉIS, restaurantes, bares e similares, trabalhadores marítimos do 1º grupo de aquaviários que trabalham nas seções de convés, máquinas, câmara e saúde, em todos os níveis (I, II, III, IV, V, VI, VII e superiores)

Faixa 2
Valor atual: R$ 887,98
Como fica: R$ 1.030,06
Áreas beneficiadas: empregados em HOTÉIS, restaurantes, bares e similares, indústrias do vestuário e do calçado, indústrias de fiação e de tecelagem, indústrias de artefatos de couro, indústrias de papel, papelão e cortiça, empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas, empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas, empregados em estabelecimentos de serviços de saúde, empregados em serviços de asseio, conservação e limpeza, e trabalhadores em call center, TV a cabo e similares

Procurador questiona legalidade de aumento do mínimo regional
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Faixa 3

Valor atual: R$ 908,12
Como fica: R$ 1.053,42
Áreas beneficiadas: indústrias de móveis, químicas e farmacêuticas, cinematográficas, alimentação, empregados no comércio em geral, empregados de agentes autônomos do comércio, em exibidoras e distribuidoras cinematográficas, movimentadores de mercadorias em geral, trabalhadores no comércio armazenador e auxiliares de administração de armazéns gerais

Faixa 4
Valor atual: R$ 943,98
Como fica: R$ 1.095,01
Áreas beneficiadas: indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico, indústrias gráficas, de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana, indústrias de artefatos de borracha, em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito, em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas, auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino), empregados em entidades culturais, recreativas, de assistência social, de orientação e formação profissional, marinheiros fluviais de convés, marinheiros fluviais de máquinas, cozinheiros fluviais, taifeiros fluviais, empregados em escritórios de agências de navegação, empregados em terminais de contêineres e mestres e encarregados em estaleiros e vigilantes

Faixa 5Valor atual: R$ 1.100
Como fica: R$ 1.275,00
Áreas beneficiadas: técnicos de nível médio, tanto em cursos integrados, quanto subsequentes ou concomitantes

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ministério e secretarias de saúde divulgam nota e vídeo de esclarecimento sobre pesquisa do CFM

Palácio do Planalto · Terça-feira, 26 de agosto de 2014 às 9:30 Ministério e secretarias de saúde divulgam nota e vídeo de esclarecimento sobre pesquisa do CFM O Ministério da Saúde, em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), apresentou na sexta-feira (22) vídeo com esclarecimentos sobre pesquisa Datafolha encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que abordou percepção dos brasileiros sobre saúde e o SUS. A Pasta já havia publicado nota com esclarecimentos sobre a pesquisa e nota de repúdio, lamentando interpretação tendenciosa da pesquisa de opinião. O Ministério esclarece, por exemplo, que segundo a pesquisa, 74% dos entrevistados que utilizaram algum serviço do SUS avaliaram os serviços como satisfatórios, atribuindo nota acima de 5, sendo que 30% desses deram nota acima de 8. Quando perguntados sobre a nota que dariam para a qualidade das cirurgias realizadas na rede pública, 50% responderam com notas acima de 8. Em perguntas sobre distribuição de medicamentos, realização de procedimentos específicos e internações hospitalares, a porcentagem dos entrevistados que deu nota acima de 8 para cada um destes serviços sempre superou 40%. A pesquisa também revelou que a população tem acesso a serviços de saúde no SUS desde os procedimentos mais simples, como na atenção básica, até os especializados, como cirurgias. Nos últimos dois anos 92% da população acima de 16 anos buscou acesso a algum dos serviços, sendo que desse total, 96,7% tiveram acesso ao serviço de saúde. Vídeo divulgado pelo Ministério da Saúde esclarece detalhes da pesquisa Datafolha que abordou a percepção dos brasileiros sobre o ‪#‎SUS‬. O levantamento revela que 92% da população acima de 16 anos buscou o serviço nos 2 últimos anos e, desses, 74% o avaliaram como satisfatório. O órgão e outras entidades do setor lamentaram a interpretação errônea feita pelo Conselho Federal de Medicina - CFM. Confira: http://goo.gl/Zgp557 Vídeo divulgado pelo Ministério da Saúde esclarece detalhes da pesquisa Datafolha que abordou a percepção dos brasileiros sobre o #SUS. O levantamento revela que 92% da população acima de 16 anos buscou o serviço nos 2 últimos anos e, desses, 74% o avaliaram como satisfatório. O órgão e outras entidades do setor lamentaram a interpretação errônea feita pelo Conselho Federal de Medicina - CFM. Confira: http://goo.gl/Zgp557

domingo, 29 de junho de 2014

A Internacional do Capital Financeiro Governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro. Acompanhe no www.facebook.com/groups/amigos.rs/


Diferentemente das crises clássicas do capitalismo, a atual se diferencia por encontrar o capital com um grau organização mais complexo e sofisticado. 29/06/2014

Tarso Genro

ArquivoA revista Forbes publicou em maio deste ano que 5% do PIB brasileiro está nas mãos de quinze ilustres famílias, que detém um patrimônio de 269 bilhões de reais. Thomas Piketty, autor do "O Capital no Século 21" - mencionado por Paul Krugman como provavelmente o mais importante livro de economia desta década - é autor de uma frase de uma obviedade alarmante nos dias que correm, mas que passa ter valor especial porque é formulada, não por um inimigo do capitalismo, mas por um insatisfeito com os seus rumos atuais: "os poucos que estão no topo  - diz Thomas - tendem a apropriar-se de uma grande parcela da riqueza nacional, à custa da classe média baixa" e que "isso já aconteceu no passado e pode voltar a acontecer no futuro". 
 
O remédio apontado pelo autor, um imposto global progressivo, vai precisamente contra a tendência autorizada pelas grandes agências financeiras, públicas e privadas, de importância no mundo, como se vê nas medidas em andamento nos países da União Europeia, que pretendem recuperar suas combalidas economias. Estudo recente, publicado pelo "El País" (22 jun. 2014), mostra 10% de queda nos gastos de alimentação da população espanhola no ano de 2013, o que atinge diretamente o consumo básico dos assalariados, aposentados e desempregados, que vivem da parca ajuda estatal. 
 
No âmbito da crise, os índices de pobreza, já alarmantes, aumentaram gravemente  nos Estados Unidos, pois hoje já afetam 46 milhões de norte-americanos, maior cifra dos últimos 50 anos, que deve ser combinada com o aumento da renda dos 1% mais ricos, em 9%, nos últimos 35 anos. ("Página 12", 23 jun.14, baseado em estudos do professor Abraham Lowenthal, emérito da Universidade do Sul da Califórnia). Os Estados Unidos, como se sabe, superam a União Europeia em desigualdade, pois nesta a maior concentração de renda está com 10% da população e nos EUA a maior concentração de renda, em termos relativos, está com 1% da população.
 
Cabe um comparativo latino-americano, para verificarmos como os diferentes países colocados na cena mundial globalizada, reagem perante os dissabores da atual crise do capital. Recentemente os nossos "especialistas" em desastres econômicos - sempre atentos aos interesses especulativos e manipulações políticas no mercado de ações -passaram a mostrar a genialidade da direita mexicana para lidar com o baixo crescimento e a pobreza. Quando se depararam com as estatísticas - a partir de 2003 a economia brasileira cresceu 45,44% e a economia mexicana, no mesmo período, cresceu 30,471% - o México desapareceu das suas colunas proféticas. Mormente porque ficaria chato revelar que a participação dos salários na renda nacional, no Brasil é de 45% e no México é de 29%.  Ou seja, o Brasil cresceu muito mais com menos desigualdade. 

Esse rápido repasse na crise do capitalismo, presidido pela agenda neoliberal, serve para ilustrar a guerra de interpretações travada no meio intelectual, pelas redes e pelos órgãos de imprensa tradicional, entre as lideranças das mais diversas posições do espectro político. De um lado, estão os que entendem que a crise ocorre  porque todas as "reformas", necessárias para o reinado completo do capital financeiro sobre a vida pública e sobre os estados (capturados pelas agências que  especulam com a dívida pública, para acumular sem trabalho) aquelas reformas, repito, não foram feitas pelos governos. Por isso, as baixas taxas de crescimento, o aumento da pobreza e do desemprego.
 
Num outro polo, os que, por diversos meios e com diversas gradações,  sustentam que a decomposição da socialdemocracia, em nome de um "ajuste" conservador e predatório dos direitos sociais  (com a renúncia de uma agenda socialista ou democrático-social verdadeira), significou a vitória dos valores dos que "estão no topo", como diz Piketty. E que a pretensão verdadeira daquela agenda é desapropriar os direitos sociais, que vem sendo conquistados desde o Século 19, para conformar uma sociedade dos mais aptos, dirigida pelos mais fortes e mais ricos, capazes de se servir das grandes transformações tecnológicas, distribuindo migalhas de sobrevivência para a maioria da população, tendo como intermediária uma pequena e rica classe média, apartada nos seus condomínios ou pequenos bairros com segurança privada. 
 
A campanha contra o Governo brasileiro e contra o Estado brasileiro, desencadeada pelos órgãos de imprensa e partidos políticos vinculados à primeira posição, no mundo inteiro,  passava a imagem de um país degradado na sua vida pública, com autoridades incapazes de acolher um evento como a Copa do Mundo, incompetentes para dar segurança às autoridades de fora do país e ineptos para a realização da própria competição. Esta campanha, no entanto,  não foi um mero mau humor da direita mundial. Foi nitidamente uma orquestração política de caráter estratégico  para desmoralizar um BRIC que, com seus avanços e recuos, com as suas vacilações e posições ousadas, já tinha demonstrado que é possível crescer, distribuir renda, cuidar da vida dos mais pobres e excluídos e, ainda,  exercer um papel político no cenário internacional,  com certa margem de autodeterminação e soberania, criticando o neoliberalismo com as "costas quentes". À esquerda ultra-radical isso parece pouco, mas,  examinada a situação internacional e a própria fragilidade interna das bases políticas para desenvolver estas ações de resistência, convenhamos que é um feito extraordinária que nenhum governo, pelo mundo afora, conseguiu realizar com tal amplitude.
 
O mais grave é que os veículos de comunicação tradicionais do país, não só repassaram este pânico desmoralizante da nação e das suas instituições, como alimentaram com falsas informações os veículos externos. Trabalharam diretamente contra o Brasil, embora já ensaiem uma autocrítica oportunista, Não se tratou de mero equívoco, mas de parceria política, porque, para estes grupos, nunca se coloca como real a disjuntiva "Soberania X Dependência", ou "Estado Social x Estado Mínimo", ou "Cooperação Interdepende x Subordinação Dependente", ou mesmo "Democracia x Autoritarismo". Porque soberania, estado social, cooperação sem submissão, sempre apontam para mais democracia (não menos democracia), para mais participação das pessoas na política e na renda (não menos participação)  e as receitas europeias para resolver as crises são incompatíveis com tais conquistas da modernidade.
 
O traço material desta aliança e da campanha contra o Brasil é o interesse em ganhar dinheiro com a dívida pública, gerando instabilidade e desconfiança nos governos ou submetendo as nações a governos dóceis e à agenda da redução das funções públicas do Estado. A ideologia da aliança é o liberalismo econômico, ora ornamentado com traços de fascismo e intolerância, ora casado com a austeridade fiscal. Ela tanto pode arrastar as classes médias para os protestos, como atiçar o "lúmpen" para fazer quebradeiras de bens públicos e privados -principalmente bens públicos - assim esvaziando os movimento sociais e políticos de esquerda, que estão insatisfeitos, com justiça, com os limites que já bloqueiam o crescimento econômico e impedem  a melhoria da qualidade do serviços públicos nas áreas da saúde, transporte e segurança, principalmente nas grandes regiões metropolitanas. A repressão, então, por este mecanismo perverso de isolamento dos lutadores sociais, aparece legitimada para a maioria da sociedade, que não se identifica com a violência gratuita à margem da lei, aceitando uma violência do Estado, que julga "necessária", mesmo que muitas vezes também à margem da lei.
 
Arrisco dizer que, diferentemente das crises clássicas do capitalismo - como na crise de 29 e  na crise "do petróleo" nos anos 70 - a crise atual se diferencia, enquanto crise política conjugada com a crise econômica,  por encontrar o capital com um grau organização mais complexo e sofisticado, sem aparência imediata, mas mais capaz de interferir rapidamente sobre os Estados, sem guerras extensivas e ocupações militares em todos os territórios de domínio. De um lado, há uma verdadeira "Internacional do Capital Financeiro", com seus tentáculos internos na mídia e nos partidos tradicionais  -que já avança sobre os não tradicionais através do financiamento privado das campanhas eleitorais-  e, de outro, há uma visível fragmentação na estrutura material e espiritual das classes populares,  com a correspondente fragmentação dos seus movimentos e partidos.
 
Os bancos centrais dos países ricos, as agências privadas de risco, as instituições financeiras destinadas a especulação, juntamente com as grandes cadeias de comunicação globais, são organizados diretamente pelo dinheiro e apoiadas na reprodução ficta do dinheiro, com um manto ideológico e político que  carece de coerência programática, mas que se amplia no próprio movimento do dinheiro, como acumulação artificial incessante. Esta vai aparelhando e submetendo instituições, grupos e indivíduos, em todas as esferas da vida pública, assim tornando os próprios partidos liberais e neoliberais supérfluos, como inteligência política, constituindo-os como mera extensão e reprodução daquele movimento do dinheiro, promovendo a irrelevância das suas construções programáticas. 
 
O surgimento de partidos de extrema direita e de caráter fascista em toda a Europa, com base de massas, também é uma agonia da política burguesa democrática em seu sentido clássico e, em termos humanos, imprime nestes  partidos o mesmo conteúdo ideológico de barbárie que move as atuais guerras de conquista territorial pelas fontes de energia fóssil: ambos os processos são inspiradas pelo espírito patriótico, ambos dependem de aplicação de doses maciças de violência para serem vitoriosos, ambos respaldam o poder dos mais fortes e mais decididos a dominar e vencer, ambos não tem a aniquilação da vida do outro como limite moral do seu projeto de poder.
 
Ao tentar desmoralizar o Brasil, sem qualquer rubor e apostando que a Copa fosse um festival de incompetência e violência generalizada, a direta conservadora e antidemocrática do país - associada material e ideologicamente ao capital financeiro e sua estrutura de poder internacional - mostrou mais uma vez que não conhece o Brasil. Nem o que tem de bom, produtivo e organizado, no Estado brasileiro. Não conhece o seu povo, porque não convive com as suas lutas nem compreende a sua linguagem, como demonstraram quando quiseram impedir o Prouni e o Bolsa-Família, por exemplo. Não conhecem o Estado Brasileiro, porque prestam atenção somente nas suas imperfeições e mazelas históricas, com os olhos de quem quer destruir o que ele tem de público para construir uma nação soberana, pautada pela Justiça e pela Liberdade. 


(*) Governador do Estado do Rio Grande do Su
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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Copa do Mundo 2014 Confira a tabela completa do Mundial Oitavas de final Alemanha jogará em Porto Alegre contra Argélia Participe do grupo #AtualidadesPolíticasdoRS no face: www.facebook.com/groups/amigos.rs/

  •  FRA
       seg - 30/06 - 13:00
    NIG 
  •  ALE
       seg - 30/06 - 17:00
    ARG 
  •  HOL
       dom - 29/06 - 13:00
    MEX 
  •  COS
       dom - 29/06 - 17:00
    GRE 
  •  ARG
       ter - 01/07 - 13:00
    SUI 
  •  BEL
       ter - 01/07 - 17:00
    EST 
  •  
       sex - 04/07 - 17:00
     
  •  
       sex - 04/07 - 13:00
     
  •  
       sáb - 05/07 - 17:00
     

Imprensa internacional classifica o Mundial no Brasil como o melhor da história. Participe do grupo www.facebook.com/groups/amigos.rs/


Organização, segurança e infraestrutura chamam atenção de jornais estrangeiros. Hospitalidade brasileira é elogiada mundo afora.

Foto: Imprensa internacional classifica o Mundial no Brasil como o melhor da história. Organização, segurança e infraestrutura chamam atenção de jornais estrangeiros. Hospitalidade brasileira é elogiada mundo afora
 http://www.brasil.gov.br/esporte/2014/06/imprensa-internacional-reconhece-a-copa-no-brasil-como-um-exemplo-de-organizacao #CopaDasCopas mesmo!!

Quando a bola rolou para o início da Copa do Mundo, o Brasil começou a por à prova sua capacidade em realizar o evento com sucesso. Com pouco mais da metade dos jogos realizados, o País tem  recebido diversos elogios da imprensa internacional. Jornais americanos, ingleses, franceses, alemães têm destacado esta edição como uma das melhores da história pelo futebol apresentado, pela receptividade do povo brasileiro e também pela logística vista fora das quatro linhas.
O jornal "El País" enviou um representante ao Brasil e constatou que o cenário de caos previsto por alguns antes do início da competição não se concretizou. Para o profissional do diário espanhol, o mundial supera as expectativas. “Em geral, as partidas ocorrem pontualmente, de maneira brilhante. As ruas se enchem de torcedores felizes, envolvidos em um clima cada vez mais festivo”, disse.
Ele destaca ainda que os acessos aos estádios foram tranquilos e que os aeroportos funcionam normalmente, com alguns atrasos normais de grandes cidades ao redor do mundo. “As partidas ocorreram de maneira aceitável e os torcedores de todas as equipes que utilizaram esse estádio, para não irmos mais longe, chegaram a ele sem problemas e puderam aproveitar o jogo” analisou.
Estádios e Aeroportos funcionando bem 
Quem também adota um discurso otimista com a Copa no Brasil é o mundialmente reconhecido "The New York Times". O jornal americano destacou a qualidade do futebol disputado , com resultados imprevisíveis e muitos gols, e também elogiou os gramados brasileiros, mesmo em condições adversas. “Em geral, as condições de jogo para a maioria dos jogos têm sido excelentes, o que, em cidades como Natal e Salvador - onde os campos foram agredidas com um período de chuva excepcionalmente pesado - foi uma prova da qualidade dos sistemas de drenagem”, afirmou a publicação.
A revista britânica  “The Economist” ressaltou que os investimentos feitos pelo Brasil são agora vistos em construções entregues. “Já na chegada, você pode ver onde alguns dos 11 bilhões de reais (US $ 5 bilhões) gastos em aeroportos brasileiros entre 2011 e 2014 . Um misto de cimento e tinta fresca permeiam o novo terminal de Natal” constatou o diário, ainda lembrando que centrais de comando foram criadas no País para coordenar as ações de defesa e segurança.
O também inglês “The Guardian” fez um dia a dia em várias cidades brasileiras. O jornalista que veio ao Brasil se encantou com a paixão do brasileiro pelo futebol citando a experiência vivida em Cuiabá. “O fanatismo pela Seleção é extraordinário. Todos, independentemente da idade, sexo ou profissão, estão vestindo amarelo ou verde e estão reunidos por sua paixão para a equipe nacional”, destacou, revelando ter se encantado também com as paisagens brasileiras.