domingo, 19 de maio de 2013

São Paulo-RG vence Brasil-Pel nos pênaltis e garante vaga no Gauchão


19/05/2013 18:48 - Atualizado em 19/05/2013 21:27


Goleiro Luciano, de 42 anos, defendeu três cobranças

São Paulo venceu o Brasil por 1 a 0 no tempo normal e por 3 a 2 nos pênaltis<br /><b>Crédito: </b> Carlos Queiroz / Diário Popular / Especial CP
São Paulo venceu o Brasil por 1 a 0 no tempo normal e por 3 a 2 nos pênaltis
Crédito: Carlos Queiroz / Diário Popular / Especial CP
Depois de perder o jogo de ida da final do primeiro turno da Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho, o São Paulo de Rio Grande venceu o Brasil de Pelotas por 1 a 0 no tempo normal e por 3 a 2 nos pênaltis, neste domingo. Com isso, garantiu a vaga na Primeira Divisão em 2014. O goleiro Luciano, de 42 anos, foi o grande herói da noite ao defender três cobranças de penalidade. O estádio explodiu em celebração, com os apoiadores da equipe invadindo ao gramado em meio ao apagar dos refletores, misturando jogadores, dirigentes, taça e demais presentes no gramado.

No tempo normal, o 1 a 0 foi construído com gol de Aylon, aos 32 minutos do primeiro tempo, devolvendo o placar obtido pelo Brasil da quinta-feira no Bento Freitas. A decisão teve ainda mais dramaticidade, quando após o apito final de Márcio Chagas da Silva, faltou luz no acanhado estádio Aldo Dapuzzo. Houve uma longa demora, e finalmente os pênaltis.

A responsabilidade de Luciano ficou ainda maior por do lado do Xavante Luiz Müller também tentava ser herói, ao catar dois pênaltis. O experiente arqueiro do São Paulo, contudo, manteve a seriedade e pegou as cobranças de Éder Machado, Cirilo e Fernando Cardozo, sendo vencido apenas por Gustavo Papa e Ricardo Bierhals. O São Paulo converteu com Carlos Alberto, Diego Zapata e Caio, enquanto Luiz Müller parou os chutes de Michel e Carlão Farias.

Outra vaga direta à chave principal do Gauchão será definida para o campeão do segundo turno. Além desta possibilidade, uma terceira vaga na elite sairá do confronto entre os vices dos turnos. O Brasil está garantido, portanto, nesta disputa.


Luciano (C) foi o grande herói da noite ao defender três cobranças | Foto: Carlos Quieorz / Diário Popular / Especial CP

Tragédia de Santa Maria faz mais uma vítima



Mariane Wallau Vielmo estava internada em Porto Alegre

19/05/2013 09h46 - Atualizado em 19/05/2013 12h08
Foto: Germano Rorato  / Especial
Mariane Wallau Vielmo, de 25 anos, estava internada no Hospital de Clínicas, no Centro de Tratamento Intensivo. Ela faleceu por volta das 5h15 deste domingo, 19. Com isso, sobe para 242 o número de mortes em decorrência do incêndio na boate Kiss, no dia 27 de janeiro, em Santa Maria.

Ela era natural de Santiago e estudava Sistemas de Informação no Centro Universitário Franciscano. O velório ocorrerá no cemitério Santa Rita de Cássia, em Santa Maria, e deve ter início por volta das 20h. O sepultamento será no mesmo local, na próxima segunda-feira, 20, provavelmente pela manhã. 
Conforme a secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, quatro pacientes ainda permanecem internados na capital gaúcha, em decorrência da tragédia. Três estão no Hospital de Clínicas e um está internado no Hospital Mãe de Deus.

sábado, 11 de maio de 2013

Fórmula para fraudar leite no Sul era vendida a R$ 10 mil, diz Promotoria Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/05/11/formula-para-fraudar-leite-no-sul-era-vendida-a-r-10-mil-diz-mp.htm


  • Marjuliê Martini/Ministério Público do Rio Grande do Sul
    Total de leite adulterado movimentado pelo grupo, no período de um ano, chegou a 100 milhões de litros
    Total de leite adulterado movimentado pelo grupo, no período de um ano, chegou a 100 milhões de litros
O MPE (Ministério Público Estadual), no Rio Grande do Sul, flagrou em escutas telefônicas durante a Operação Leite Compensado, que detectou atravessadores que fraudavam cargas de leite cru para obter mais lucro, conversas que indicam que a fórmula química para a adulteração era comercializada a R$ 10 mil.
Além disso, um informante dos promotores retirou de uma propriedade na qual o produto era "batizado" um recipiente com ureia e instruções para a mistura escritas no rótulo. Mesmo assim, o MPE informou acreditar que as empresas operavam independentemente.
 
Para cada 9 litros de leite, o fraudador misturava um litro de água e adicionava 10 gramas de ureia industrializada, que mascarava a dissolução. Essa substância continha formol, produto cancerígeno, que o MPE informou estimar ter contaminado 100 milhões de litros de leite em um ano.
 
Ampliar

Operação Leite Compen$ado descobre esquema de adulteração de leite no RS10 fotos

1 / 10
O Ministério Público do Rio Grande do Sul divulgou imagens capturadas durante a Operação Leite Compen$ado, que descobriu um esquema de adulteração do leite vendido pelas empresas Italac, Mumu, Líder e Latvida. Uma mistura de água, ureia e formol era colocada no produto para aumentar o lucro das empresas. Na Latvida, uma vistoria constatou o armezanamento inadequado de produtos e a presença de insetos, o que resultou na interdição da empresa Leia mais Divulgação/Ministério Público do Rio Grande do Sul
 
Conforme uma fonte do MPE, caso os fraudadores tivessem optado pela ureia sem formol, mais cara, teria sido ainda mais difícil desmascarar o golpe.
 
Cinco empresas de transporte de leite entre o produtor e a indústria adulteraram o produto cru, de acordo com o MP. O golpe foi descoberto depois que os promotores receberem denúncias de que uma substância ainda não identificada estava sendo usada para fraudar o leite. Um levantamento foi solicitado para a Receita Federal, que apurou que os empresários estavam comprando uma grande quantidade de ureia.
 
Os locais em que a carga deleite era adulterada não possuíam as mínimas condições de higiene. Gado e porcos tinham acesso aos poços artesianos de onde a água era retirada para a fraude.

 

Operação

Na Operação Leite Compensado, foram cumpridos dez mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades gaúchas de Ibirubá, Guaporé e Horizontina.

ADULTERAÇÃO DE LEITE OCORRIA EM AMBIENTES INSALUBRES

As empresas investigadas transportaram aproximadamente 100 milhões de litros de leite entre abril de 2012 e maio de 2013. Desse montante, estima-se que um milhão de quilos de ureia contendo formol tenham sido adicionados. Amostras coletadas no decorrer da investigação em supermercados de Porto Alegre apontaram fraude em 14 lotes de leite UHT.
 
A simples adição de água com o objetivo de aumentar o volume acarreta perda nutricional, que é compensada pela adição da ureia com formol, considerado cancerígeno pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer e pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
 
A fraude foi comprovada através de análises químicas do leite cru, em que foi possível identificar a presença do formol, que, mesmo depois dos processos de pasteurização, persiste no produto final. Com o aumento do volume do leite transportado, os "leiteiros" lucravam 10% a mais que os 7% já pagos sobre o preço do leite cru, em média R$ 0,95 por litro.
 
Ampliar

Veja casos de alimentos impróprios para consumo24 fotos

21 / 24
4.mar.2013 - Um internauta publicou em sua conta no Facebook fotos de um objeto não identificado que, segundo ele, foi encontrado dentro de uma caixinha de água de coco da marca Kero Coco, na cidade de Carlópolis (PR) Leia mais Reprodução Facebook

sábado, 4 de maio de 2013

Inter sobe à Serra para decisão, mas não concentra em Caxias do Sul


Inter sobe à Serra para decisão, mas não concentra em Caxias do Sul (Ricardo Duarte/Agencia RBS)

Mudança de concentração


Troca seria motivada para evitar foguetório da torcida adversária na madrugada às vésperas da final da Taça Farroupilha
    Dirigente reconhece que situação financeira é complicada, mas mantém discurso otimista para o futuro
    Jogador por jogador, veja detalhes da equipe que enfrentará o Inter neste domingo

    Operação da Polícia Federal no RS, deixa em alerta donos de imóveis



    Clientes que investiram em empreendimentos investigados na Concutare podem enfrentar transtornos
    Polícia Federal mantém em sigilo os empreendimentos com suspeita de fraude nas licenças.Gabriela Di Bella/Metro PoA
    Passado o impacto inicial da prisão de autoridades municipais e estaduais envolvidas em um suposto escândalo de fraude em licenças ambientais, quem investiu em empreendimentos na capital, região metropolitana e litoral norte pode começar a questionar se o seu não é um dos 30 ou 40 licenciados de forma suspeita.

    Até agora, a investigação da Polícia Federal é sigilosa. Não se sabe se licenças foram simplesmente agilizadas mediante suborno ou se áreas protegidas foram liberadas ilegalmente. De acordo com o coordenador institucional do Procon de Porto Alegre, Roberval Ferreira de Barros, neste primeiro momento os consumidores nada podem fazer a não ser esperar. Quando divulgados os negócios irregulares, eles poderão então voltar os olhos para o Estado e o município, que, por meio desses agentes o públicos, liberaram as obras e terá de assumir a sua responsabilidade.

    “Agora é aguardar para ver quais empreendimentos podem ter problemas. Mas, ao mesmo tempo que for dado o problema, será dada a solução. Tem muita gente séria, honesta, que comprou esses terrenos. E o Estado é responsável pelos seus atos”, alerta.

    Em tese, caso o consumidor tenha investido em uma obra liberada por meio de fraude, e por isso venha a ter problemas, poderá ser indenizado. A maioria dos empreendimentos já construídos de forma irregular, segundo o especialista, acaba sofrendo apenas medidas de compensação ambiental.

    Se for constatado algum dano à natureza em razão das fraudes, o mais provável é que sejam estabelecidas medidas de compensação, como o replantio de árvores. A hipótese de demolição dos prédios é remota.

    Caso os consumidores sejam afetados, Barros afirma que a responsabilidade pelo ressarcimento será dos empresários. O especialista adianta que os consumidores não poderão sofrer prejuízos, já que a responsabilidade pela fiscalização das normas é do poder público. “Pode acontecer de um licenciamento irregular ter um prejuízo ambiental muito grande. Aí as pessoas que compraram terão envolvimento direto porque afetará diretamente a vida delas”, avisa Barros. Ele esclarece, porém, que se a obra foi autorizada pelo poder público, o consumidor não tem culpa alguma. “Se o próprio Estado deu documento, agora não poderá punir. O gestor que está lá foi colocado pelo Estado e ele responde pela atitude dos seus agentes”, esclarece.

    A investigação da Polícia Federal surpreendeu segunda-feira ao noticiar uma rede de corrupção que facilitava a obtenção de licenças ambientais em território gaúcho, em troca de propinas de até R$ 50 mil. Empresários pagavam propinas “que iam de presentes a milhares de reais” para a obtenção de licenças para empreendimentos imobiliários e atividades de mineração no Guaíba.