segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Levantamento das intenções de voto no RS aponta empate técnico entre o governador e senadora . Acompanhe aqui: www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Tarso e Ana Amélia avaliam empate na pesquisa Ibope



Tarso e Ana Amélia liderariam primeiro turno da eleição para governador, segundo pesquisaFoto: Fotos de Moreira Mariz e Bruno Alencastro
Ao avaliar o resultado da pesquisa Ibope, o governador Tarso Genro (PT) manifestou otimismo, apostando na melhora nos índices até o fim do ano. A um ano do pleito em que deve disputar a reeleição, Tarso ficou com nota de 5,5 e teve a administração considerada ótima ou boa por 34% dos entrevistados.
— Isso não vai ficar assim. O governo vai crescer ainda mais — disse ele, ressaltando que a aprovação do governo já aumentou de 46% para 51%, em relação à sondagem anterior de Ibope no RS, feita em julho.
O governador conversou com jornalistas ao final da cerimônia de sanção da lei que cria o Sistema Estadual de Cultura, realizada no Piratini. Para ele, os resultados dos programas lançados em sua gestão começarão a aparecer mais a partir de agora.
— Estamos cumprindo nosso programa de governo. Estou satisfeito com a apreciação do governo. É o que temos sentido nas ruas — completou.
A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira por Zero Hora. Além da avaliação da administração petista, o Ibope captou as preferências eleitorais dos entrevistados. Na pergunta estimulada, Tarso aparece com 27% das intenções de voto. Em seguida, em empate técnico, está a senadora Ana Amélia Lemos (PP), com 26%.
Ana Amélia disse ter recebido o resultado com alegria. Para ela, os números são "estimulantes" e representam uma avaliação do seu trabalho no Senado. A senadora não assume a candidatura ao Piratini e condena a antecipação do debate eleitoral:
— 2014 será tratado em 2014. Antecipar campanha custa caro ao país.
Sobre sua presença constante no Interior, ela afirmou:
— Não estou mais no Interior do que o governador, que está claramente em campanha. Não estou em campanha, estou trabalhando. Hoje é segunda-feira, e estou em Brasília.
Dentro do PP, a candidatura da senadora é dada como certa. Há quem reconheça que a preferência de Ana Amélia seria por dar continuidade ao mandato, mas a pressão interna é grande. O principal argumento é de que, nos últimos 30 anos, o partido não teve um candidato com melhores chances de vitória. Para o presidente estadual do PP, Celso Bernardi, o fato de a população estar "reconhecendo" a senadora como candidata demonstra insatisfação com o atual governo:
— O índice de rejeição do governador (de 25% contra 18% da senadora) mostra que ele não está cumprindo as promessas que assumiu.
O PDT, que está dividido entre lançar candidatura própria e manter a aliança com Tarso, disse que o resultado já era esperado. O deputado federal Vieira da Cunha, principal nome da sigla, aparece na pesquisa com 2% das intenções de voto. O presidente estadual partido, Romildo Bolzan Jr., admite que o cenário alimenta dúvidas entre os pedetistas.
— Hoje, a eleição tende à polarização, mas o quadro ainda é aberto.
Nos bastidores, entretanto, a avaliação é de que o resultado caiu como um balde de água fria nos defensores da candidatura própria.

Confira os resultados

domingo, 29 de setembro de 2013

Brasileiros investem no turismo de educação para melhorar a qualificação profissional. Acompanhe: www.facebook.com/groups/amigos.rs/


29/09/2013 - 16h44
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Aprender um novo idioma, aprimorar os conhecimentos da língua estrangeira e conhecer novas culturas são os principais motivos que levam os brasileiros a estudar no exterior. No ano passado, 175 mil viajaram para outros países em busca desses objetivos, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta). As agências do setor indicam expansão do mercado e a expectativa é que haverá crescimento nos próximos anos.
Os cursos de idiomas, chamados de intercâmbio, são os mais procurados e o principal destino é o Canadá, indica a pesquisa. Em seguida estão os cursos de high school, que é o ensino médio no exterior, e os cursos de férias. Os cursos de pós-graduação e de intercâmbio para executivos também movimentam o setor. A faixa etária predominante de quem busca aprimorar a educação no exterior está entre os 18 e os 30 anos.
A coordenadora da Belta, Maria Aparecida Barbo, diz que é crescente a procura dos brasileiros pelo turismo de educação. Segundo ela, o desejo de estudar fora sempre existiu e cresce pela necessidade de aprimorar a qualificação profissional. O que mudou, segundo ela, é que o intercâmbio está mais acessível por causa do aumento da renda e das facilidades no pagamento.
“Em primeiro lugar está o aumento da renda, porque vontade de estudar e viajar sempre existiu. Outro fator é que o turismo de educação tem o melhor custo-benefício. Você pode escolher ficar em casa de família com duas refeições incluídas e uma semana desse tipo de acomodação corresponde a três dias de hotel, sem as refeições. E, se houver planejamento, dá pra começar a pagar um ano antes da viagem”, disse.
Depois do Canadá, os Estados Unidos e o Reino Unido são os destinos preferidos, conforme a pesquisa. Esses destinos indicam que o inglês é o idioma que os brasileiros mais buscam aprender.
Além do aprendizado da língua estrangeira, a experiência de conhecer um país com cultura e costumes diferentes atrai os estudantes. Maria Gonçalves Reis, de 19 anos, chegou a cerca de dois meses de um intercâmbio nos Estados Unidos e avalia a experiência. “Queria conhecer outra cultura e aprimorar o inglês, então fiquei dez meses nos Estados Unidos cursando o último ano do ensino médio. Acho que vai me ajudar pela experiência de vida e pela fluência no inglês”. Ela conta que já sente o resultado positivo no aprendizado da língua quando faz as provas de simulado no cursinho pré-vestibular.
A pesquisa da Belta identificou um aumento da procura por cursos de línguas no exterior pela classe C. Entre as agências entrevistadas, 92% indicaram esse aumento. O presidente da Eduexpo, feira de intercâmbio realizada em países da América Latina, Julio Ronchetti, avalia que o fortalecimento do real em relação ao dólar contribuiu para esse quadro. “Os cursos lá fora são pagos em dólar e aumentamos nosso poder aquisitivo em dólar, então, mais pessoas têm como ir estudar fora”, disse. Foram ouvidas 80 agências de intercâmbio brasileiras e 75% apostam em expansão do mercado nos próximos anos.
Quem decide estudar no exterior deve ficar atento na hora de contratar a empresa para não ter problemas com a prestação do serviço. Há casos de falência de agências de intercâmbio em que os clientes perdem o dinheiro já pago ou em que as escolas e os fornecedores ficam sem pagamento.
“O consumidor deve, antes de tudo, checar a idoneidade da empresa. Fazer uma pesquisa rápida na internet para verificar se há reclamações ou buscar indicações de conhecidos”, recomenda o diretor jurídico do Procon do Rio de Janeiro, Marcelo Moura.
Ele alerta que é preciso ficar atento ao contrato e orienta o consumidor a registrar, com fotos e documentos, eventuais descumprimentos dos serviços. “O que não foi oferecido ao consumidor, caberá a ele buscar em um acordo por meio de instituições administrativas, como o Procon-RJ, ou ir diretamente ao Judiciário para entrar com um processo”, explica Marcelo Moura.
Edição: Andréa Quintiere

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Por que 20 de setembro é feriado no Rio Grande do Sul? www.facebook.com/groups/amigos.rs/

A Proclamação da República Piratini
Em 20 de setembro de 1835, os farroupilhas, liderados por Bento Gonçalves, venciam o confronto da Ponte da Azenha e entravam na província de Porto Alegre. Iniciou-se a Guerra dos Farrapos, o mais duradouro conflito armado da história do Brasil, que resultou na declaração de independência do Estado do Rio Grande do Sul, dando origem à República do Piratini, que durou cerca de sete anos.

A Guerra dos Farrapos, também chamada de Revolução Farroupilha, é o mais longo conflito armado ocorrido em território brasileiro (teve início em 1835 e terminou em 1845). É considerada uma das mais importantes passagens da história do Rio Grande do Sul, um marco da formação social e política do Estado. A importância do dia 20 de setembro é tão grande que em 1978 foi decretado feriado em todo o Estado pela lei estadual 4.453/78.

Mas para entender o porquê da importância da data, é necessário conhecer melhor o contexto histórico, as razões e no que resultou o conflito. Vamos lá.


Semana de tradição e festa

Não é apenas o dia 20 de setembro que é dia de festa no Rio Grande do Sul. Os Centros de Tradição Gaúcha, CTGs, que existem em praticamente todas cidades gaúchas e, inclusive, em outros Estados, preparam uma série de comemorações para a semana Farroupilha. São gincanas, churrascos (claro), missas no melhor estilo crioulo (nome dado aos moradores dos pampas no passado), desfiles temáticos, palestras e discussões. É a hora do gaúcho lembrar porque é gaúcho, tchê.

República do Piratini



Vestimentas e armas usadas pelos farrapos.
Crédito: Lilian Baptista
Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul

Vestimentas e armas farrapas 
Na década de 1830, os estancieirosdo Estado do Rio Grande do Sul viviam uma desconfortável situação econômica. Seu principal produto, o charque (carne-seca), cuja maioria da produção era destinada ao abastecimento do mercado interno brasileiro (particularmente à classe média brasileira que se formava com a exploração de metais preciosos nas Minas Gerais), sofria forte concorrência externa. A carne-seca argentina e uruguaia não era tributada na importação e, portanto, era comercializada a preços competitivos em território nacional, criando dificuldades aos produtores gaúchos. Apesar de inúmeras reivindicações, nenhuma atitude tomou o governo do império.

Por outro lado, crescia no sul do País um sentimento de descontentamento com o poder centralizador do império. É bom lembrar que o Império brasileiro havia sido proclamado em 1822, uma década antes. No Rio Grande do Sul, este movimento era liderado pelo Partido Exaltado - seus integrantes eram chamados de farroupilhas, uma forma pejorativa de dizer que eles se vestiam de farrapos, apesar dos líderes serem estancieiros, o que chamaríamos hoje de fazendeiros. Eles defendiam a instauração do sistema federalista, bem como a substituição da monarquia pelo regime republicano.

Foi então que, em 20 de setembro de 1835, os farroupilhas se rebelaram e, armados, tomaram o poder de Porto Alegre: foi o estopim da guerra. O governo bem que tentou reverter a situação, mas era tarde demais. Em 1836, os farroupilhas proclamaram a República do Piratini. Bento Gonçalvez, líder dos revoltasos, foi conclamado como primeiro presidente.

Processo muito semelhante ocorreria três anos mais tarde, em 1839, no Estado de Santa Catarina. Liderados por Giuseppe Garibaldi e Davi Canabarro, os rebeldes proclamaram a República Juliana. Garibaldi, um aventureiro italiano que dizia lutar contra as injustiças, veio ao Brasil especialmente para ajudar os farrapos. Em Santa Catarina, acabou casando com Anita Garibaldi, uma catarinense que aderiu ao movimento de insatisfação contra o império. Com a proclamação da República Juliana, o movimento estava no ápice. Em 1838 e 1839, o governo das "novas repúblicas" tomou as seguintes medidas:

  • Libertação dos escravos, que haviam participado da revolução
  • Redução dos impostos sobre exportação
  • Restabelecimento do imposto sobre importação de gado
  • Criação de uma fábrica de arreios e uma outra de curtição de couros
  • Promoção do recenseamento da população
  • Instituição da Assembléia Constituinte e do sufrágio universal

Bento Gonçalves
Reprodução Enciclopédia Delta Universal
Bento Gonçalves

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mateando: “PIB de 15% no segundo trimestre reflete esforço da sociedade e governo” Acompanhe o grupo: Te convido a participar deste grupo e divulgar as ações do nosso Governo: www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Comparável ao índice de crescimento da China, o aumento de 15% no PIB gaúcho, no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2012, conforme Tarso Genro foi harmônico e deveu-se a uma série de fatores. Entre eles, a ótima safra de grãos, as políticas de fomento do governo estadual, investimentos privados e públicos, o aumento da produção industrial. “É claro que este índice não se mantém sempre, mas acredito que este ano teremos um crescimento do Estado entre 5,5 e 6,0 por cento”, disse o governador.

Dilma Rousseff assina contrato de montagem de plataformas em Rio Grande. Acompanhe o grupo: www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Dilma Rousseff assina contrato de montagem de plataformas em Rio Grande
A presidente Dilma Rousseff assinou, nesta segunda-feira (16), no Palácio Piratini, o contrato para a construção das plataformasFloating Production Storage and Offloading(FPSOs) P-75 e 77 no Polo Naval de Rio Grande, Sul do Estado. O evento também marcou a finalização da P-55, que ficará ligada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água.

"O Rio Grande do Sul hoje tem um polo naval e ele não é só a visão destas plataformas, mas sim uma visão integrada de políticas que no período de 18 meses deve gerar 18 mil empregos, equivalendo em recursos econômicos e financeiros o equivalente a US$ 6 bilhões. De fato isso constitui, em definitivo, o Rio Grande do Sul como o Polo Naval", disse a presidente. Conforme Dilma, o Brasil superou o momento de aprendizagem e a indústria caminha com maturidade para um grande processo de estabilidade da economia e criação de emprego e renda.

A presidente lembrou que um dos momentos mais importantes foi a destinação de 100% dos royalties do pré-sal para educação e saúde. "O País mostrou a capacidade de sua política e a força de compras estratégicas. Vamos destinar 75% para educação e 25% para saúde, e tudo o que puder ser construído e produzido no Brasil, nós vamos fazer aqui", disse.

O governador Tarso Genro disse que o ano de 2013 é marcante para o desenvolvimento econômico e social do Estado. "A Metade Sul está integrada no ritmo de desenvolvimento de Rio Grande e do País, graças a um conjunto de políticas que o Governo Federal desenvolveu e que nós compartilhamos de maneira integral com as forças do RS e a capacidade reguladora e de intervenção política", ressaltando que o trabalho realizado é baseado na visão de desenvolvimento que privilegia emprego, renda e crescimento. "A qualificação técnica dos nossos trabalhadores honra o Brasil, tendo o maior número de inscritos do Pronatec de todo o território nacional", disse o chefe do Executivo.

O município de Rio Grande tem demonstrado ser fundamental na indústria do petróleo. Segundo a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foester, de oito projetos, os três principais saem do Estado. "É um trabalho intenso e uma curva de aprendizado grandiosa. Nós estamos muito próximos de voltar a ser o centro de excelência da indústria naval no mundo", disse Foester.

"A Petrobras tem o mais avançado centro de pesquisa em petróleo do mundo, e nele foi idealizado e projetado a P-55. O pré-sal, no qual nós tanto nos orgulhamos, é resultado da engenharia que nós temos e muita gente duvidou que a empresa brasileira fosse capaz de atender as demandas do petróleo. A nossa indústria naval renasceu e está gerando prodígios na construção de navios, sondas e plataformas. Nós perseveramos e conseguimos, todos juntos", disse o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão.

Participaram da cerimônia o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão; de Direitos Humanos, Maria do Rosário, autoridades estaduais e municipais. A cerimônia, que ocorreria no Estaleiro Rio Grande 1 (ERG1), foi transferida para a sede do Executivo, na manhã desta segunda, devido as fortes chuvas que atingem o município.

FPSOs As plataformas FPSOs são aquelas que produzem, armazenam e transferem petróleo. A P-75 e 77, depois de prontas, serão instaladas no pré-sal da Bacia de Santos.

Texto: Daiane Roldão

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Obras da P-74 iniciarão em dezembro em São José do Norte. Seja membro aqui:www.facebook.com/groups/amigos.rs/


EBR priorizará contratações de trabalhadores que já atuem no setor em Rio Grande  www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Obras da P-74 iniciarão em dezembro em São José do Norte Fabio Gomes/Especial
Construção civil do estaleiro já está garantindo emprego a 300 pessoasFoto: Fabio Gomes / Especial
No dia em que estava marcado o início das obras do Estaleiro Brasil (EBR), em São José do Norte, no sul do Estado, houve um anúncio ainda mais importante: a P-74, primeira plataforma fora de Rio Grande, começa a ser montada em dezembro.

Quando estiver pronta vai operar em uma área da camada pré-sal que se tornou conhecida por uma polêmica: a que foi cedida pela União em troca do aumento de participação na Petrobras, na operação chamada de cessão onerosa.

O casco da petrolífera orçada em R$ 1,7 bilhão deverá chegar em fevereiro de 2015, quando cerca de 4 mil pessoas estarão atuando no local.

Partiu de Augusto Mendonça, conselheiro da EBR, a informação da construção mesmo que o estaleiro ainda não esteja pronto. De acordo com o gerente da construção da P-74, o engenheiro José Paulo Ribeiro, da Petrobras, os módulos começarão a ser produzidos antes do final do ano. Para isso, cerca de 1 mil trabalhadores já deverão ter sido contratados. A prioridade aos novos profissionais será dada aos que já atuam no setor em outros estaleiros e outras obras em Rio Grande. De acordo com o prefeito de São José do Norte, Zeny Oliveira, pesquisas apontam que haja 3 mil nortenses trabalhando na cidade vizinha em diversas áreas. Só no polo naval, o número passa de 1 mil.

— Vai ser uma época boa, que coincidirá com a conclusão das plataformas e desmobilizações. Isso vai ajudar a impedir outros transtornos, como desempregos — afirmou o presidente do EBR, Alberto Padilla.

Ainda sem números específicos já que sequer acabaram as obras das plataformas de Rio Grande e ainda não há previsão para início de processos de contratações em São José do Norte, a expectativa é aproveitar o máximo de mão-de-obra local. O alto número de trabalhadores será necessário para cumprir o cronograma da P-74, cuja construção deverá ser entregue em 2015. Atualmente, cerca de 300 profissionais atuam no estaleiro.

Para conseguir adequar a necessidade do estaleiro à capacidade da cidade, uma série de medidas deverá ser tomada. Quatro pontos são elencados como os principais desafios para a cidade de 25 mil habitantes: logística, travessia para Rio Grande, moradia e saúde.

No primeiro item, a extensão da rodovia São José do Norte-Mostardas (BR-101) até o estaleiro é vista como prioridade. A obra é uma contrapartida do estaleiro e visa desafogar o trânsito e desviá-lo do centro histórico da cidade de 181 anos.

A travessia para Rio Grande é o grande desafio. Em entrevista pouco antes da cerimônia de começo das obras do estaleiro, o governador Tarso Genro não garantiu qualquer mudança nem nos serviços de balsa e lancha oferecidos atualmente nem para futura ligação a seco entre os dois municípios. Ele classificou como “sondagens” e “especulação” as notícias sobre o interesse de empresas em construir um túnel ou uma ponte entre as duas cidades.

O item que mais preocupa a administração do estaleiro é justamente o relativo às habitações. Padilla afirmou que a a construção de novas moradias não está acompanhando a velocidade das obras do estaleiro e que a cidade poderá viver um gargalo nos próximos meses. Segundo Zeny Oliveira, o assunto é tratado como prioridade. 

Já a saúde ganhou fôlego extra nesta sexta-feira. O secretário da pasta, Ciro Simoni, garantiu o repasse emergenciais de R$ 2,6 milhões para obras na infraestrutura do hospital São Francisco. Até 2014, o Estado deverá investir cerca de R$ 6 milhões na estrutura de saúde do município.

— Este é um bom problema. Ruim era ficar estagnado, como nas últimas décadas. A região sul do não é mais o patinho feio do Estado — disse o governador.