quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Diálogos sobre Política Externa no canal do Itamaraty - Acompanhe o debate de opiniões no grupo: www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Foi realizada hoje a abertura dos Diálogos sobre Política Externa, iniciativa com o objetivo de promover o debate sobre a política externa brasileira e aprofundar a interlocução do Itamaraty com a sociedade.

“O diálogo é instrumento próprio da diplomacia, que já foi definida como ‘o diálogo entre países’. Nas democracias modernas, como a brasileira, este diálogo diplomático não se restringe ao plano internacional. [...] O diálogo diplomático é hoje, também, um diálogo dentro do país”, afirmou o Ministro Luiz Alberto Figueiredo Machado em discurso proferido hoje.

Assista o discurso de abertura dos Diálogos sobre Política Externa no canal do Itamaraty no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=uARBoH_tPT0

Leia também o discurso completo: http://bit.ly/1cnG8uz

‪#‎DiálogosSobrePolíticaExterna‬ ‪#‎SociedadeCivil‬ ‪#‎LivroBranco‬

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

vídeo-Mateando com o Governador aborda qualidade e investimentos na segurança pública. acompanhe: www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Mateando com o Governador aborda qualidade e investimentos na segurança pública
Pesquisa divulgada recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que os gaúchos estão mais tranquilos em relação aos investimentos que estão sendo feitos na área de segurança pública no Estado. O programa Mateando com o Governador desta terça-feira (25) aborda o tema, uma das prioridades do Governo do Estado, que trabalha com políticas públicas agregadoras de inclusão social e combate a criminalidade.

"O Rio Grande do Sul tem uma política de paz, com a implantação dos Territórios da Paz, de contenção da violência nos movimentos de rua para preservar a vida. Nós temos muito a caminhar. Diminuiu o numero de homicídios, mas aumentou o latrocínio, há uma migração da criminalidade de um lado para o outro, mas a nossa política de segurança pública é de fôlego, de médio e longo alcance", disse o governador Tarso Genro, ressaltando que o sétimo lugar que os gaúchos outorgam à segurança como prioridade revela a compreensão de que o Governo está agindo e que o sistema de segurança está trabalhando muito.
https://www.youtube.com/watch?v=amCVbYuCvec#t=16
Durante o programa, o governador falou ainda sobre as manifestações de rua, a morte do cinegrafista no centro do Rio de Janeiro e a postura orientada à Brigada Militar (BM) nas manifestações populares. "Por mais radical que seja a sua linguagem, as manifestações de rua são legitimas. Outra coisa são as pessoas que estão no meio para atacar e destruir. Nós orientamos a Brigada para agir com objetividade e tranquilidade, para dar legitimidade ao movimento e separar as pessoas no momento da repressão", disse. 

Sobre os Territórios da Paz, Tarso falou que as o Governo continua em fase de implementação do policiamento comunitário em várias regiões, e que nos locais em que já existe o projeto estão sendo implantados programas sociais com formação técnica e cuidado com a mulher. "Uma política de segurança pública completa não é só aquela que trata da questão de política, porém é uma amarração para que se tirem os jovens da criminalidade lhes dando possibilidades", afirmou o Chefe do Executivo.

O programa Mateando com o Governador é produzido pela Diretoria de Jornalismo da Secretaria de Comunicação.

Texto: Daiane Roldão da Silva Foto: Gustavo Gargioni/Especial Palácio Piratini
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Roberto Jefferson, delator do mensalão, é preso no Rio de Janeiro Acompanhe; www.facebook.com/groups/amigos.rs/

STF enviou mandado de prisão para a Polícia Federal no fim da manhã.
Ex-deputado deve ser conduzido para superintendência da PF no Rio.


A Polícia Federal informou nesta segunda-feira (24) que o ex-deputado e delator do mensalão, Roberto Jefferson, foi preso. O Supremo Tribunal Federal (STF) havia determinado a prisão na sexta-feira (21), mas a polícia ainda aguardava receber o mandado com a ordem, o que ocorreu no fim da manhã desta segunda.Carro da Polícia Federal à espera de Roberto
Jefferson na tarde desta segunda-feira
(Foto: Leonardo Lourenço/TV Rio Sul)
A PF informou por meio de sua conta no microblog Twitter que recebeu do STF o mandado de prisão. Também pelo Twitter a PF disse que Jefferson se apresentou a policiais federais em sua casa, na cidade de Levy Gasparian, no sul do Rio. Até a última atualização desta reportagem, Jefferson ainda não tinha deixado a sua casa. Ele deve ser levado pelos agentes para uma superintendência da PF no Rio.
Jefferson foi condenado no processo do mensalão a  7 anos e 14 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele mora em Levy Gasparian, no interior do estado Rio, e deve ser levado para a superintendência da Polícia Federal na capital do estado.
Ao longo do fim de semana, agentes da polícia federal fizeram plantão em frente à casa de Jefferson. O ex-deputado chegou a oferecer a impressora para os agentes caso precisassem imprimir o mandado de prisão. No domingo (23) pela manhã, Jefferson saiu para um passeio de moto, que durou cerca de três horas e meia. Ao voltar para casa, ele disse aos jornalistas que estava "desfrutando" os últimos momentos de liberdade.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Com 47% das intenções, Dilma venceria no 1º turno, diz Datafolha #AtualidadesPolíticasdoRS www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Dilma seria reeleita no primeiro turno, apontam pesquisas

Dilma durante cerimônia no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. REUTERS/Edison Vara
Rio de Janeiro, 23 fev (EFE).- A presidente Dilma Rousseff será reeleita no próximo dia 5 de outubro no primeiro turno, afirma uma pesquisa de intenções de voto do Vox Populi divulgada neste domingo, que apresenta números similares a outra publicada na véspera.
A pesquisa divulgada hoje mostra que as intenções de voto em Dilma são de 41%, enquanto seu principal adversário, o opositor Aécio Neves receberia 17% dos votos.
A porcentagem de apoios declarados a Dilma nessa pesquisa é seis pontos percentuais inferior a outra pesquisa divulgada ontem, do Datafolha, o que pode ser explicado porque a primeira enquete só perguntou pelos três principais candidatos, e o Vox Populi incluiu em seu estudo os outros cinco candidatos minoritários.
Segundo o Vox Populi, o Eduardo Campos receberia 6% dos votos e os cinco prováveis candidatos minoritários somariam menos de 1% dos votos.
Ao todo, 20% dos entrevistados disse não saber ou não ter decidido ainda a quem votará, enquanto 15% manifestou que votará em branco ou nulo, segundo a pesquisa realizado com 2.201 indagados em 161 municípios de todas as regiões do país e que tem uma margem de erro de 2,1 pontos percentuais.
Em relação à última pesquisa do Vox Populi, a porcentagem de indecisos dobrou, Dilma perdeu dois pontos, Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), caiu três e Campos, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), outros três.
A presidente tem mais apoio entre eleitores de municípios pequenos (49%), idosos (47%), pessoas com nível escolar baixo (47%) e pobres, com renda de até dois salários mínimos (50%). EFE

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Municípios recebem R$ 12 milhões para aprimorar serviços de saúde. \participe do debate no: #AtualidadesPolíticasdoRS

Destinação foi baseada em avaliação das necessidades regionais e locais
Verbas podem ser usadas para aquisição de ambulâncias - Secom RS
Verbas podem ser usadas para aquisição de ambulâncias
Secom RS
A Secretaria Estadual da Saúde está repassando R$ 12 milhões para 106 municípios gaúchos. O recurso será utilizado na implantação dos projetos prioritários do governo e devem financiar a compra de equipamento e material permanente para hospitais, construção e ampliação de UPAs, além da aquisição de ambulâncias e veículos utilizados.
"Nosso objetivo é garantir que os equipamentos necessários para o atendimento de demandas específicas estejam disponíveis em todas as regiões", disse a secretária estadual de Saúde, Sandra Fagundes. Os recursos estão previstos na portaria 136/2014, publicada no Diário Oficial do Estado, em 20 de fevereiro, e serão repassados diretamente aos fundos municipais de saúde.
Os municípios beneficiados foram selecionados a partir de uma avaliação técnica sobre a necessidade dos serviços em cada município e tem como objetivo disponibilizar os equipamentos necessários para universalização dos serviços em todas as regiões do Estado. Do total repassado, R$ 8,2 milhões serão destinados a compra de ambulância e vans (R$ 100 mil por unidade) e veículos (R$ 50 mil reais por unidade). Para compra de equipamentos e materiais de Unidades Básicas de Saúde os recursos destinados aos municípios de Barra Funda, Cachoeirinha, Gramado Xavier e Venâncio Aires somam R$ 244 mil.
Hospitais e Serviços de Saúde (equipamentos e material permanente)
Hospital de Butiá (Butiá) - R$ 50 mil
Instituto de Saúde e Educação Vida /ISEV (Cacequi) - R$ 90,3 mil
Hospital Dom Bosco (Santa Rosa) - R$ 850 mil
Hemocentro Regional de Santa Rosa (Santa Rosa) - R$ 392 mil
UPA (equipamento e material permanente)
Frederico Westphalen - R$ 500 mil
São Borja - R$ 200 mil
Venâncio Aires - R$ 100 mil
UPA (construção/ampliação/conclusão)
Erechim - R$ 750 mil
Tramandaí - R$ 750 mil
Serviço de Saúde (construção/ampliação/conclusão)
UBS na Vila Bom Retiro (Cambará do Sul) - R$ 200 mil

Exportações da indústria gaúcha crescem 21% em janeiro, #AtualidadesPolíticasdoRS: www.facebook.com/groups/amigos.rs/


Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE) divulgou nesta quinta-feira (20) o desempenho das exportações gaúchas, que corresponde a US$ 1,1 bilhão, representando um aumento de US$ 41,6 milhões em relação ao mesmo mês do ano anterior. O resultado foi superior ao observado pela média nacional (0,4%), com o volume exportado (-14,6%) bastante inferior ao registrado no país (3,6%). 

As exportações da indústria de transformação apresentaram um aumento de US$ 181,4 milhões (21,1% em valor, -8,6% em volume e crescimento de 32,5% em preços), enquanto as exportações agropecuárias recuaram US$ 119,8 milhões (-84,5% em valor, -82,4% em volume e -11,7% em preços).
Dentre os principais produtos exportados pela agropecuária, destaca-se a queda de US$ 126,3 milhões das vendas de trigo (-96,6% em valor, -96,6% em volume e 0,0% em preços).

Conforme o economista da FEE e coordenador do Núcleo de Indicadores Conjunturais, Adalberto Neto, o crescimento do Estado foi superior ao nacional devido, fundamentalmente, ao crescimento das exportações industriais, com destaque para o farelo de soja, principalmente porque o setor de alimentos esteve negativo no ano de 2013, o que pode estar sinalizando um ano bom para o Estado.
"O crescimento expressivo é um indicador de um desempenho positivo para a indústria, e o alimentício, que é o principal do Estado. Janeiro é um mês de pouca exportação, e o valor atingido pelo Rio Grande do Sul foi positivo, já que aumentamos a participação nas exportações nacionais".

Na indústria de transformação houve o acréscimo de US$ 114,0 milhões nas exportações de produtos alimentícios (47,1% em valor, 54,2% em volume e redução de 4,6% em preços), de US$ 58,1 milhões nas de produtos derivados de petróleo (29.468,6% em valor, 31.121% em volume e -5,3% em preços) e de US$ 23,7 milhões nas de máquinas e equipamentos (30,5% em valor, 24,4% em volume e 4,9% em preços). O aumento nas exportações de alimentos é explicado, principalmente, pelo crescimento de US$ 116,5 milhões nas vendas de farelo de soja (483,9% em valor, 537,1% em volume e -8,3% em preços).

No que diz respeito aos principais destinos das exportações do Estado, destacam-se os aumentos de US$ 53,6 milhões (140,7%) nas vendas para o Paraguai, de US$ 31,9 milhões (25.057,6%) nas dirigidas à Eslovênia, de US$ 30,6 milhões (1.756,7%) naquelas para a Índia, e de US$ 29,0 milhões (111,2%) à Alemanha.
No mês, o Estado ocupou a quinta posição nas exportações nacionais, com uma participação de 6,72%, abaixo de São Paulo (24,13%), Minas Gerais (16,24%), Rio de Janeiro (9,81%) e Pará (8,21%).

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Empresa de torres para parques eólicos investirá R$ 76 milhões em Guaíba. Participe do #AtualidadesPolíticasdoRS: www.facebook.com/groups/amigos.rs/


O Governo do Estado e a Engebasa Mecânica e Usinagem assinaram na manhã desta quarta-feira (19), um protocolo de intenções de investimentos de R$ 76 milhões para a implantação de uma fábrica de torres metálicas para parques eólicos, em Guaíba. Serão 230 empregos diretos, sendo mais de 80% profissionais altamente especializados, além de 85 empregos indiretos.

Segundo o diretor-presidente, José Quina Diogo, a nova fábrica entrará em operação no segundo trimestre de 2014 e os investimentos podem ultrapassar R$ 80 milhões. A planta tem área total de 147.327 metros quadrados e 20.777 metros quadrados de área construída, com capacidade de produção de 300 torres/ano, superando a capacidade atual de produção em Cubatão - sede da companhia - que é de 168 torres de aço por ano, com alturas de 65 metros, 78 metros e 100 metros.

"Este é um importante investimento para o Rio Grande do Sul, pois a empresa compra equipamentos do Estado e abre vagas qualificadas no mercado de trabalho", afirmou o governador Tarso Genro. "O projeto faz parte do Programa RS Eólica e, por estar integrado à cadeia produtiva, fortalece esta importante fonte de energia, que possui baixo impacto ambiental. Destacamos ainda o adensamento tecnológico na economia gaúcha", disse o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik.

Energia eólica no RS 
Por ser uma energia limpa e pelo potencial do Rio Grande do Sul na oferta de ventos, a energia eólica foi definida como um dos 23 setores estratégicos da Política Industrial. Sua competitividade em relação a outras fontes de energia vem melhorando substancialmente, e o RS oferece condições naturais excelentes para a sua viabilização.

Hoje, o Rio Grande do Sul conta com 469 MW instalados em 16 parques eólicos, sendo um ainda em construção. Isso faz com que o Estado reúna condições atrativas para a instalação de novos parques e, em consequência, para o estabelecimento de empresas fabricantes de máquinas e equipamentos da cadeia produtiva, bem como para prestadores de serviços especializados (engenharia, logística, montagem e manutenção).

O crescimento mundial de energia eólica e o potencial eólico brasileiro (143 GW para ventos acima de 7m/s e altura de 50 metros) têm apontado para um cenário de grandes perspectivas para o setor. Nas mesmas condições, o potencial eólico do RS, em terra firme, é de 15,8 GW.

Sobre a Engebasa
A Engebasa foi fundada em 1971, em Cubatão (SP), e idealizada para apoiar o desenvolvimento industrial a partir de serviços de fabricação, fornecimento, manutenção, reparo e modernização de equipamentos das indústrias siderúrgicas. Nesse segmento, seus principais clientes são Usiminas, CSN, CST, Gerdau, Siemens-VAI, Copebrás, Valefértil, entre outros. Em 2008, diversificou seus negócios e passou a atuar no segmento de fabricação de torres eólicas. A partir de 2014, contará com a nova unidade no sul do país.

Hoje, a empresa é responsável por mais de 35% da produção nacional de torres eólicas. Com a nova unidade, a empresa passará a atender uma maior parcela da demanda no país e iniciar a exportação destas torres. A fábrica em Guaíba possui localização estratégica: próxima ao Porto de Rio Grande, com 291 quilômetros de distância e também das fronteiras do Uruguai (289 quilômetros) e Argentina (628 quilômetros). Atualmente, os principais clientes da companhia na área de fabricação de torres eólicas são Gamesa, Impsa, Wobben, Alstom e Suzlon. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A mídia não mostra: Obras da Penitenciária de Canoas estão 65% concluídas


Foto destaque
  • Trabalhos concentram-se na fase de construção de alvenaria estrutural
A Penitenciária Estadual de Canoas I deve ser entregue à sociedade gaúcha em 25 de abril, prazo inicialmente previsto no projeto. Conforme informações atualizadas nesta terça-feira (18), na plataforma de monitoramento colaborativo dos projetos estratégicos do Governo do Estado, o De Olho nas Obras, 65% das obras estão concluídas e os trabalhos agora concentram-se na fase de construção de alvenaria estrutural com lajes pré-moldadas, para depois dar início ao acabamento.

A página traz ainda um registro em vídeo do progresso dos trabalhos e relato do engenheiro e fiscal da obra, Rongi Goldani, sobre os entraves, a situação atual do projeto e as etapas subsequentes.

Com 5.302,28m² e capacidade para 393 detentos em regime fechado, a Penitenciária de Canoas deve desafogar o Presídio Central e contribuir para sua desativação. A obra teve início em 29 de julho de 2013, e toda a edificação é construída em blocos pré-moldados, tecnologia que, além de agilizar a obra, é cerca de 20% mais econômica do que os métodos tradicionais de construção. Os recursos são do Governo do Estado com financiamento pelo BNDES. 

Aprovados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), empréstimos para estados seguem para o Plenário

Aprovados pela CAE, empréstimos para estados seguem para o Plenário

Enviar notícia por e-mail Imprimir
Da Redação

Gleisi Hoffman (PT-PR) negou má vontade do governo para viabilizar empréstimo ao Paraná
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, nesta terça-feira (18), dois pedidos de autorização para contratação de operação de crédito externo em favor de estados, no montante de US$ 260 milhões.
O de maior valor, US$ 200 milhões, destina-se ao Rio Grande do Sul. O dinheiro, que será emprestado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), vai ajudar a melhorar o equilíbrio fiscal. O relator foi o senador José Pimentel (PT-CE), que se manifestou favoravelmente.
A outra operação, no valor de US$ 60 milhões, será assinada entre o BID e o Paraná. Os recursos serão usados no Programa Integrado de Inclusão Social e Requalificação Urbana – Família Paranaense. O relatório favorável, do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), foi lido na reunião anterior da CAE pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO).
Durante a discussão da matéria, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) negou qualquer tratamento discriminatório do governo federal ao Paraná, cujo governador, Beto Richa, é do PSDB. De acordo com a parlamentar, que foi ministra da Casa Civil até janeiro, o pedido do Paraná foi analisado e encaminhado ao Senado em menos de 30 dias.
Já o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que há discriminação ao estado e citou como exemplo a dificuldade de obter recursos do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste). O objetivo dessa iniciativa é aumentar a capacidade de investimento dos estados e do Distrito Federal para viabilização de despesas de capital.
Por decisão da comissão, os dois pedidos seguiram em regime de urgência para deliberação do Plenário do Senado.

Estado recebe mais 56 profissionais do programa Mais Médicos Acompanhe noticias e participe do debate: www.facebook.com/groups/amigos.rs/


A secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes, participou, nesta segunda-feira (17), da recepção a mais 56 profissionais do programa Mais Médicos que chegaram ao Estado. Os médicos são diplomados fora do país e integram o terceiro ciclo do programa, com nacionalidades uruguaia, mexicana, argentina, portuguesa e brasileira.
Os profissionais seguem agora para a semana do acolhimento, como está sendo chamada. Nesse período, que será até o dia 27 deste mês, o grupo receberá informações e terá palestras sobre o funcionamento da saúde pública no Rio Grande do Sul.
"Quero dar as boas-vindas e dizer que o Governo do Estado está de portas abertas para recebê-los. Cada município conta com a ajuda desses médicos e somos parceiros neste programa", afirmou Sandra Fagundes, que fez questão de ouvir cada um dos profissionais, que se apresentaram e contaram um pouco de sua trajetória.

Após a capacitação sobre as políticas estaduais da Atenção Básica, Rede Cegonha, DST/Aids, Saúde Mental e equidades, os médicos irão para os municípios de Alegrete, Tramandaí, Bagé, Canguçu, Arambaré, entre outros. Eles se juntam aos 411 médicos que já atuam no Rio Grande do Sul pelo programa.

Conforme previsto em lei, os médicos são selecionados para atuar no programa durante três anos. Nesse período, os profissionais formados no exterior terão registro profissional emitido pelo Ministério da Saúde, que lhes dará o direito de atuar exclusivamente na Atenção Básica das cidades a que forem designados, com acompanhamento de tutores e supervisores. Além disso, todos os profissionais fazem especialização em Atenção Básica, oferecida pela Universidade Aberta do SUS (Una-SUS) na modalidade de educação à distância.

ReforçoO programa terá ainda o reforço de novos profissionais cubanos provenientes da cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), ainda sem a confirmação do quantitativo por Estado. Os 2 mil médicos cubanos desembarcam no Brasil em janeiro em Brasília, Fortaleza e São Paulo, onde vão cursar o módulo de acolhimento e avaliação. A aprovação no módulo é obrigatória para receber o registro que autoriza a atuação no Brasil durante o programa.

Texto: Guilherme Dexheimer

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Somos o que não presta? Ariane Leitão é secretária Estadual de Políticas para as Mulheres. Acompanhe no grupo: www.facebook.cogrm/oups/amigos.rs/

Diante das declarações proferidas publicamente pelos deputados federais gaúchos Luis Carlos Heinze e Alceu Moreira, durante audiência pública da Câmara dos Deputados, sobre demarcação de terras indígenas e quilombolas, com notório teor violento e discriminatório — “quilombolas, índios, gays e lésbicas são tudo que não presta” — manifesto, através deste artigo, minha indignação.
A história social dos direitos humanos é narrada a partir das lutas de diferentes povos com objetivos comuns: a conquista de sua dignidade e liberdade. Na medida em que a população mobilizada percebia que só assim direitos poderiam ser garantidos, a humanidade conviveu com revoltas e manifestações impulsionadas por ideais igualitários. Temas como raça, etnia, gênero, condição social, religião ou orientação sexual estiveram no centro mobilizador desta história.
Analisando a formação da sociedade brasileira, percebemos que também fazemos parte deste processo conflituoso em busca da universalidade dos direitos. A herança escravocrata, machista, patriarcal e fortemente religiosa, influencia o comportamento contemporâneo no país e aponta desafios para os setores atingidos por séculos de exclusão, violência e preconceito. As lutas pelos direitos à terra, à liberdade em relação ao seu próprio corpo e sexualidade, ou ainda ao respeito pela sua raça e cultura, infelizmente não são temas pacíficos no debate nacional, embora contemos com avanços legais e de políticas públicas, especialmente na última década.
No Rio Grande do Sul, estamos empenhadas em difundir ações comprometidas com a promoção da igualdade. Por isso, é inadmissível que fiquemos inertes frente ao bombardeio de posturas preconceituosas e autoritárias divulgadas recentemente, protagonizadas por agentes públicos. Abusando do poder que lhes foi conferido pelas urnas, demonstraram sua visão opressora, de superioridade em relação à sua condição social sobre as demais.
Enquanto trabalhamos pela afirmação de direitos raciais e de gênero, como exemplo a utilização da linguagem inclusiva de gênero, instituída recentemente pelo Governo do Estado ou a aplicação de conteúdos da Lei Maria da Penha e do Estatuto da Igualdade Racial nas seleções públicas, ainda nos deparamos com a incitação ao ódio, à violência e ao racismo. Ações, passíveis de denúncia, defendidas por quem deveria rechaçá-las. É inaceitável que, os mesmos que mantém um posicionamento primitivo sobre direitos humanos sejam pagos com dinheiro público e sirvam aos interesses de pequenas parcelas privilegiadas pelo status quo, financiadas através de campanhas eleitorais milionárias
O revoltante episódio envolvendo deputados federais gaúchos, representantes da bancada ruralista, comprova que a ideologia calcada nas piores heranças de nossos antepassados seguem firmes e fortes Rio Grande e Brasil afora: subjugação, exploração e opressão. Diante da afirmação supracitada, é notória a imposição de padrões culturais que dividem a população e consequentemente cerceiam pessoas de direitos. O modelo social que violenta e discrimina mulheres, a classe trabalhadora, negros, índios, a população LGBT, e tantos outros setores populares, não nos serve, não nos representa, deve ser combatido.
A garantia de maior participação destes mesmos setores discriminados na vida política do país, estados e municípios permanece como grande objetivo a ser perseguido e urgentemente conquistado. O atual sistema eleitoral brasileiro beneficia a criação de feudos fundamentalistas que comprometem a avanço civilizatório necessário ao nosso país. A criminalização da lesbofobia e da homofobia, a descriminalização do aborto, a taxação das grandes fortunas, o arquivamento de projetos como estatuto do nascituro e da família e especialmente, a votação de uma reforma política com lista paritária e a extinção do financiamento privado nas campanhas eleitorais, representam iniciativas que contribuem para mudanças políticas, sociais e culturais. Corroboram ideias emancipatórias e libertárias. Estas iniciativas, por óbvio, não tem apoio das bancadas fundamentalistas.
Por fim, defendemos a ampla divulgação pelos meios de comunicação e redes sociais, como forma de publicizar posturas que incitem a barbárie social, como as aqui denunciadas. Contribuindo com a responsabilização dos envolvidos e para que, assim, tais episódios não voltem a se repetir.
Afinal, se trabalhar a favor da igualdade, do respeito à pluralidade e por uma convivência pacífica entre todos os seres humanos é estar no grupo de pessoas que “não prestam”, sim, com orgulho podemos dizer: NÓS SOMOS O QUE NÃO PRESTA!
Ariane Leitão é secretária Estadual de Políticas para as Mulheres

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Ministério da saúde: Into identifica alteração genética na junção de fraturas Participe do #AtualidadesPolíticasdoRS www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Pessoas que sofrerem fraturas e têm dificuldades para se recuperar poderão ser beneficiadas com cirurgias menos invasivas. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada peloInstituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). O estudo identificou que muitas pessoas têm uma predisposição genética capaz de interferir na consolidação de fraturas. De acordo com o coordenador de ensino e pesquisa do Into, João Guimarães, conhecendo a origem real da dificuldade de recuperação, será possível oferecer intervenções bem menos agressivas.
"Esses dois genes, quando estão alterados, podem gerar mais fibrose. Aí o osso não cola ou então quando o outro que tem que gerar osso não está bem ativado ele acaba não formando o que precisa. Então se você conseguir detectar se esses pacientes têm uma alteração genética, é possível dar outra conduta, usar células-tronco ou usar proteínas morfogenéticas. Existe uma série de opções que se abrem, na medida em que você consegue entender a real causa daquele osso não ter colado”, afirma Guimarães.
A pesquisa do Into mostrou ainda que a injeção de células-tronco também poderá ser uma possibilidade para recuperar a fratura de um paciente, conforme explica o pesquisador. "Consegui injetar uma quantidade maior de células naqueles ossos que não colaram. Porque isso também foi outro achado, pacientes que receberam mais células consolidaram mais e a quantidade de células depende da medula óssea de cada paciente." A expectativa é que em poucos anos o uso de células-tronco para a consolidação de fraturas possa ser oferecido em larga escala no SUS.