sábado, 15 de fevereiro de 2014

Ministério da saúde: Into identifica alteração genética na junção de fraturas Participe do #AtualidadesPolíticasdoRS www.facebook.com/groups/amigos.rs/

Pessoas que sofrerem fraturas e têm dificuldades para se recuperar poderão ser beneficiadas com cirurgias menos invasivas. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada peloInstituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). O estudo identificou que muitas pessoas têm uma predisposição genética capaz de interferir na consolidação de fraturas. De acordo com o coordenador de ensino e pesquisa do Into, João Guimarães, conhecendo a origem real da dificuldade de recuperação, será possível oferecer intervenções bem menos agressivas.
"Esses dois genes, quando estão alterados, podem gerar mais fibrose. Aí o osso não cola ou então quando o outro que tem que gerar osso não está bem ativado ele acaba não formando o que precisa. Então se você conseguir detectar se esses pacientes têm uma alteração genética, é possível dar outra conduta, usar células-tronco ou usar proteínas morfogenéticas. Existe uma série de opções que se abrem, na medida em que você consegue entender a real causa daquele osso não ter colado”, afirma Guimarães.
A pesquisa do Into mostrou ainda que a injeção de células-tronco também poderá ser uma possibilidade para recuperar a fratura de um paciente, conforme explica o pesquisador. "Consegui injetar uma quantidade maior de células naqueles ossos que não colaram. Porque isso também foi outro achado, pacientes que receberam mais células consolidaram mais e a quantidade de células depende da medula óssea de cada paciente." A expectativa é que em poucos anos o uso de células-tronco para a consolidação de fraturas possa ser oferecido em larga escala no SUS.

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