O Brasil pode passar o Japão e destacar-se como a quarta economia mundial até 2050. A informação está no estudo World in 2050 - The BRICs and Beyond: Prospects, challenges and opportunities - que projeta os avanços econômicos e desafios que os países emergentes e as principais economias enfrentarão nos próximos 40 anos.
Elaborado pela PriceWaterhouseCoopers (PwC) e divulgado nesta sexta-feira (15), o texto afirma que a crise financeira global acelerou o processo de mudança do centro de gravidade econômica mundial, definindo que a China, os Estados Unidos e a Índia possuem potencial para serem as três maiores economias do planeta até 2050, seguidos pelo Brasil.
De acordo com a projeção, em 2050, o Reino Unido terá o quarto maior PIB per capita entre os países do G7, atrás dos EUA e, por uma diferença muito pequena, do Canadá e da França.
China, Índia, Brasil e outros mercados emergentes devem ganhar importância não somente por oferecer menores custos de produção, mas também pelo tamanho de seus crescentes mercados de consumo.
"Num período em que a tendência de crescimento global nas economias desenvolvidas é estimada em não mais que 2%, as empresas terão que olhar cada vez mais para estas regiões se quiserem crescer", afirma, no texto, o economista-chefe da PwC UK e coautor do relatório, John Hawksworth.
Elaborado pela PriceWaterhouseCoopers (PwC) e divulgado nesta sexta-feira (15), o texto afirma que a crise financeira global acelerou o processo de mudança do centro de gravidade econômica mundial, definindo que a China, os Estados Unidos e a Índia possuem potencial para serem as três maiores economias do planeta até 2050, seguidos pelo Brasil.
O estudo aponta que a China deverá ultrapassar os EUA como a maior economia em 2017, pela paridade de poder de compra (PPC) e, em 2027, pelas taxas de câmbio de mercado (market exchange rates). A Índia deverá se tornar um gigante econômico global, posicionando-se como a terceira economia do planeta em 2050.
Os EUA manterão o primeiro lugar com o maior PIB per capita em 2050 com os grandes emergentes como China, Brasil, Indonésia e Índia ainda na parte inferior da tabela. No entanto, a diferença que separa estes dois grupos diminuirá significativamente.De acordo com a projeção, em 2050, o Reino Unido terá o quarto maior PIB per capita entre os países do G7, atrás dos EUA e, por uma diferença muito pequena, do Canadá e da França.
China, Índia, Brasil e outros mercados emergentes devem ganhar importância não somente por oferecer menores custos de produção, mas também pelo tamanho de seus crescentes mercados de consumo.
"Num período em que a tendência de crescimento global nas economias desenvolvidas é estimada em não mais que 2%, as empresas terão que olhar cada vez mais para estas regiões se quiserem crescer", afirma, no texto, o economista-chefe da PwC UK e coautor do relatório, John Hawksworth.
A análise da PwC ainda aponta que a Rússia poderá superar a Alemanha bem antes de 2030, para se tornar a maior economia europeia, mas nos rankings globais poderá ser ultrapassada pelo Brasil antes de 2050. Países como a Nigéria e o Vietnã são projetados para passar para o top 20 em 2050, em 13º lugar e 19º respectivamente. .
Assim como a China e a Índia, a projeção indica notável avanço do México e da Indonésia, que em 2050 devem estar entre as 10 maiores economias – no 7º e 8º lugares respectivamente – em termos de PIB por PPP. Fora do G20, Vietnã, Malásia e Nigéria têm grande potencial de crescimento em longo prazo e a Polônia deverá deixar para trás com facilidade as grandes economias da Europa Ocidental nas próximas duas décadas.
O relatório ainda aponta alguns riscos políticos e macroeconômicos que ameaçam o crescimento dos emergentes, como os elevados déficits fiscais na Índia e no Brasil, a excessiva dependência das receitas de petróleo e gás na Rússia e na Nigéria, a crescente desigualdade de renda que gera tensões sociais na China e em outras economias em rápido crescimento e a instabilidade econômico financeira no Vietnã.
Ao mesmo tempo, os mercados emergentes impõem desafios aos negócios, principalmente devido à necessidade de entender e se adaptar às regras locais, legislação e costumes. A estratégia de entrada nesses países é fundamental, assim como as boas relações com o governo local e os órgãos reguladores.
"A mudança do centro de gravidade da economia mundial é clara, mas ainda há grandes desafios para as economias emergentes no sentido de sustentar o seu recente e forte crescimento. Os governos também enfrentam desafios enormes como resultado desse ritmo acelerado de desenvolvimento econômico", afirma Hawksworth.
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