Produto escasso17/10/2012 | 10h47
Falta de gasolina no Estado pode se agravar nesta quarta-feira, alerta sindicato
Postos estão recebendo combustível em quantidades menores do que as solicitadas às distribuidoras
Elio Bandeira
O número de postos de combustíveis sem gasolina na Capital e no Interior pode aumentar nesta quarta-feira, se as distribuidoras não conseguirem repor o produto a tempo. A previsão é do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no RS (Sulpetro).
Desde a semana passada, postos da Capital e do Interior do Estado enfrentam dificuldades para obter gasolina e em alguns locais a quantidade reposta é menor do que a solicitada.
— Ainda não temos um levantamento exato, mas sabemos que muitos postos têm estoque para algumas horas apenas — afirmou o presidente do Sulpetro, Adão Oliveira.
Gerente de um posto na Avenida Cristóvão Colombo, Hélio Vargas informou que o estoque de 10 mil litros deve terminar nesta tarde. Ele disse que o pedido de 5 mil litros não foi entregue desde segunda-feira. A última carga foi recebida no sábado passado.
— Os outros postos no entorno estão ficando sem gasolina e o nosso movimento aumentou bastante. Por isso, a preocupação — disse.
Claiton Luiz Tortelli, proprietário de três postos (dois na Capital e um em Campo Bom) também relatou a falta do produto. No posto da Avenida Nilo Peçanha, a reposição de 5 mil litros não foi entregue. Outro posto do qual é proprietário, na Avenida Ceará, está sem gasolina desde a manhã de hoje. O estabelecimento de Campo Bom ficou sem gasolina na segunda-feira à tarde.
— Faz mais de uma semana que estamos com esse problema. Às vezes, a gasolina chega pela metade e outras vezes nem chega — disse.
Fabiano Propp da Silva, proprietário de três postos na Lomba do Pinheiro, zona Leste de Porto Alegre, disse que fez o pedido de 70 mil litros para os estabelecimentos na terça-feira e até agora não recebeu a gasolina. Reclamou que as distribuidoras não estão atendendo os telefonemas e repassando o problema para os escritórios localizados no centro do país.
— Dessa forma, fico sem saber a situação do meu pedido — lamentou.
Por outro lado, alguns postos conseguem suportar o problema momentaneamente. É o caso de um estabelecimento na Avenida Ipiranga, que tinha gasolina na terça-feira e e recebeu hoje uma reposição de 5 mil litros, mas que não deve durar muito.
— Pelo movimento, acho que no início da tarde ficarei sem o produto — estima o proprietário, Thiago Anselmo.
O problema na distribuição de gasolina ocorre pela dificuldade de os navios que trazem o produto ao Estado se conectarem à monoboia (estrutura flutuante ancorada em mar aberto, que permite a amarração de navios para descarga por meio de tubulação submarina) da Petrobras em Tramandaí, no Litoral Norte, por causa do mau tempo.
De Tramandaí, o produto é transportado, por dutos, para a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, que repassa às distribuidoras.
Desde a semana passada, postos da Capital e do Interior do Estado enfrentam dificuldades para obter gasolina e em alguns locais a quantidade reposta é menor do que a solicitada.
— Ainda não temos um levantamento exato, mas sabemos que muitos postos têm estoque para algumas horas apenas — afirmou o presidente do Sulpetro, Adão Oliveira.
Gerente de um posto na Avenida Cristóvão Colombo, Hélio Vargas informou que o estoque de 10 mil litros deve terminar nesta tarde. Ele disse que o pedido de 5 mil litros não foi entregue desde segunda-feira. A última carga foi recebida no sábado passado.
— Os outros postos no entorno estão ficando sem gasolina e o nosso movimento aumentou bastante. Por isso, a preocupação — disse.
Claiton Luiz Tortelli, proprietário de três postos (dois na Capital e um em Campo Bom) também relatou a falta do produto. No posto da Avenida Nilo Peçanha, a reposição de 5 mil litros não foi entregue. Outro posto do qual é proprietário, na Avenida Ceará, está sem gasolina desde a manhã de hoje. O estabelecimento de Campo Bom ficou sem gasolina na segunda-feira à tarde.
— Faz mais de uma semana que estamos com esse problema. Às vezes, a gasolina chega pela metade e outras vezes nem chega — disse.
Fabiano Propp da Silva, proprietário de três postos na Lomba do Pinheiro, zona Leste de Porto Alegre, disse que fez o pedido de 70 mil litros para os estabelecimentos na terça-feira e até agora não recebeu a gasolina. Reclamou que as distribuidoras não estão atendendo os telefonemas e repassando o problema para os escritórios localizados no centro do país.
— Dessa forma, fico sem saber a situação do meu pedido — lamentou.
Por outro lado, alguns postos conseguem suportar o problema momentaneamente. É o caso de um estabelecimento na Avenida Ipiranga, que tinha gasolina na terça-feira e e recebeu hoje uma reposição de 5 mil litros, mas que não deve durar muito.
— Pelo movimento, acho que no início da tarde ficarei sem o produto — estima o proprietário, Thiago Anselmo.
O problema na distribuição de gasolina ocorre pela dificuldade de os navios que trazem o produto ao Estado se conectarem à monoboia (estrutura flutuante ancorada em mar aberto, que permite a amarração de navios para descarga por meio de tubulação submarina) da Petrobras em Tramandaí, no Litoral Norte, por causa do mau tempo.
De Tramandaí, o produto é transportado, por dutos, para a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, que repassa às distribuidoras.
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