sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Debate na Guaiba


“Vamos tomar as ruas para ganhar no segundo turno”, afirma Villa

28 de Setembro de 2012

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Foto: Luiz Ávila

Em debate realizado na tarde desta sexta-feira (28) pela Rádio Guaíba, Villa expôs as propostas da Frente Popular e demonstrou mais uma vez que está preparado para ser o próximo prefeito de Porto Alegre. Com uma trajetória política sólida e consistente, Villa, já na sua fala inicial, falou sobre a mobilização da coligação para levar as candidaturas ao segundo turno. "Vamos tomar as ruas nos próximos dias como temos feito desde o início da campanha e como fizemos ontem em nosso comício", disse ele, que também repudiou a agressão da prefeitura acionando o chafariz durante o ato político da Frente Popular no Largo Glênio Peres.

No primeiro bloco, cujo tema era habitação, Villa destacou dois projetos do seu programa de governo: “Minha Casa, Minha Porto Alegre”, e “Regulariza Porto Alegre”. O primeiro, em parceira com o Ministério das Cidades, contemplará 10 mil moradias por ano. O segundo trata da regularização fundiária das 750 comunidades irregulares da cidade.

Abordando o tema “gestão”, Villa observou que a atual prefeitura não possui capacidade administrativa e só executou 24% dos investimentos. “Parece que o candidato pede ao eleitor mais 4 anos porque só efetiva um quarto do orçamento por mandato”, disse.


“E o OP só serviu como slogan eleitoral, porque o atual prefeito praticamente não executa decisões da população”, salientou. Também disse que a resposta do prefeito sobre o episódio do chafariz revela mera transferência de responsabilidade.

Ao falar de segurança, Villa reiterou que esta área também é de responsabilidade do prefeito e que não classifica essa posição como demagógica e populista, como o atual chefe do Executivo municipal afirma. "Em parceria com os governos estadual e federal, vamos implantar políticas de enfrentamento à violência e políticas preventivas", disse Villa, destacando que sua gestão vai ampliar o orçamento na área, elevando-o de 0,7% para 2,5%.

No direito de respeito que obteve, Villa lembrou que nos 16 anos da Administração Popular, com Olívio, Tarso, Raul e Verle, jamais houve acusação de desvio de recursos públicos. Também disse que vai aplicar a Lei Villaverde, que controla o enriquecimento ilícito, no âmbito do município de Porto Alegre que até hoje não implementou esta legislação de respeito à transparência.

Para reverter o abandono da cultura – que foi um ponto nacional e internacional de referência durante a Administração Popular – Villa disse que seu governo vai construir centros culturais na Zona Norte (onde tem barracões do Carnaval), na Zona Sul e na Zona Leste, descentralizando a cultura.


“Também trataremos do financiamento cultural local, pois não se pode viver apenas de megaeventos”, afirmou.

Villa reforçou a ideia de revitalizar o 4º Distrito como bairro voltado para a área digital e para a economia criativa, com tecnologias limpas, através do programa "Porto Alegre Digital".

Nas considerações finais, o candidato da Frente Popular- Governo de Verdade afiançou que quer governar Porto Alegre para superar os últimos oito anos de gestão que fez pouco às vésperas da eleição e na propaganda televisiva maquia a cidade ao ponto de um jovem ter abordou Villa para dizer que "o prefeito mora no país das maravilhas". Mas Villa também definiu a outra candidatura como "ambigua" que mistura Lula, Dilma, Olívio e Brizola com seus opostos políticos e ideológicos como Ana Amélia e Fogaça. "Governar para todos exige tomar posição; não se deve confundir com agradar a todos", disse ele que também acrescentou que tem orgulho do apoio de Dilma, Lula e Tarso. "Eu não escondo minhas madrinhas e padrinhos", sustentou.

Por derradeiro, reiterou que quer governar invertendo prioridades como a Frente Popular já fez em 16 anos de gestão participativa para transformar Porto Alegre na capital número 1 em qualidade de vida no Brasil.

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