Grupo entrou em confronto com aproximadamente 60 PMs no Largo Glênio Peres, no Centro
Letícia Costa
Manifestantes atacaram o boneco inflável do mascote da Copa do Mundo de 2014 que está no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre, na noite desta quinta-feira. Por volta das 23h20min, cerca de 50 pessoas derrubaram uma grade de proteção em torno do Tatu-Bola e colocaram no chão o símbolo do Mundial do Brasil.
O grupo entrou em confronto com aproximadamente 60 policiais militares do Pelotão de Operações Especiais (POE) do 9º Batalhão de Polícia Militar (Centro) e também com guardas municipais. Os PMs usaram bombas de efeito moral e balas de borracha para dissipar o protesto. Pelo menos 15 viaturas da Brigada Militar estavam no local. Alguns manifestantes ficaram feridos.
— A ideia era só fazer uma ciranda ao redor do mascote — disse a jornalista Anelise De Carli, 22 anos, que participou do protesto.
O grupo entrou em confronto com aproximadamente 60 policiais militares do Pelotão de Operações Especiais (POE) do 9º Batalhão de Polícia Militar (Centro) e também com guardas municipais. Os PMs usaram bombas de efeito moral e balas de borracha para dissipar o protesto. Pelo menos 15 viaturas da Brigada Militar estavam no local. Alguns manifestantes ficaram feridos.
— A ideia era só fazer uma ciranda ao redor do mascote — disse a jornalista Anelise De Carli, 22 anos, que participou do protesto.
Os manifestantes integravam um grupo que estava reunido na Praça Montevidéu, em frente à Prefeitura de Porto Alegre, para um ato público denominado "Defesa Pública da Alegria". Organizado via rede social, o movimento crítica a privatização de locais públicos da Capital. Na noite de quarta-feira, eles já haviam protestado junto ao auditório Araújo Vianna contra o cercamento do local após o show do cantor Tom Zé.
Ao convocar quase 20 mil pessoas pelo Facebook para a mobilização na noite desta quinta, o evento descrevia que "Porto (ex-)Alegre se tornou uma cidade que arranca as pessoas de suas casas em nome de um campeonato de futebol, que esvazia de gente as ruas e praças, que persegue a música e qualquer forma de arte nas ruas e nos bares".
— É um protesto a favor da arte e da cultura de rua em Porto Alegre. Muitos locais, como praças e espaços públicos, estão sendo vendidos. O Araújo Vianna foi e vários bares estão sendo fechados. É uma manifestação a favor da alegria. Porto Alegre está sendo sitiada — explica a produtora cultural, Cristiane Cubas, 25 anos.
Ao convocar quase 20 mil pessoas pelo Facebook para a mobilização na noite desta quinta, o evento descrevia que "Porto (ex-)Alegre se tornou uma cidade que arranca as pessoas de suas casas em nome de um campeonato de futebol, que esvazia de gente as ruas e praças, que persegue a música e qualquer forma de arte nas ruas e nos bares".
— É um protesto a favor da arte e da cultura de rua em Porto Alegre. Muitos locais, como praças e espaços públicos, estão sendo vendidos. O Araújo Vianna foi e vários bares estão sendo fechados. É uma manifestação a favor da alegria. Porto Alegre está sendo sitiada — explica a produtora cultural, Cristiane Cubas, 25 anos.
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