quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Perfil de Adão Villaverde, candidato do PT à Prefeitura de Porto Alegre



Cercado de bandeiras e cartazes da campanha à Prefeitura de Porto Alegre, o deputado estadual Adão Villaverde (PT), que concorre pela primeira vez ao cargo na administração municipal pela coligação “Frente Popular - Governo de Verdade” (PT, PR, PV, PTC, PRTB, PTdoB e PPL), está à vontade.

Sentado à mesa do comitê central da campanha, no Bairro São Geraldo, pede uma pastilha para a garganta e começa a falar como se estivesse no palanque, de forma clara e marcada por pausas estratégicas. “A gestão pública hoje não tem capacidade para resolver os problemas da cidade. Precisamos de uma base sólida para organizar a capital”, diz ele à reportagem do G1. O vice da chapa é Coronel Bonete (PR).

Villaverde, 54 anos, é alegretense de nascimento, mas mudou-se para Porto Alegre em 1974, para estudar no Colégio Júlio de Castilho e, posteriormente, na PUCRS, onde se formou em Engenharia Civil em 1981. É pós-graduado pela UFRGS. Antes de se dedicar à vida pública, foi professor universitário e dono de um escritório. "Com isso, conheço muito bem a estrutura da cidade", avalia ele, que atualmente reside no Bairro Floresta, com a mulher Maria Teresa, com quem é casado há 30 anos, e o filho Pedro, de 15. “Durante muito tempo morei no Bom Fim e gosto muito daquela região.”

Da infância na Oeste do estado, ele salienta o esforço dos pais, um funcionário público e uma dona de casa, para que ele e a irmã pudessem frequentar a escola. "Era prioridade em casa. Sempre fui muito dedicado aos estudos e era incentivado por eles." Hoje em dia, além de leituras técnicas, a literatura nacional ocupa o tempo vago do candidato. "Nos livros eu aprendo sobre a cultura e a vivência das pessoas em todos os lugares. Um dos meus autores preferidos é Jorge Amado." Futebol com o filho também está entre os hobbies. "Sou colorado e sempre que posso gosto de bater uma bolinha."

Envolvido no movimento estudantil do início dos anos 1970, Villaverde foi um dos fundadores do PT quase uma década depois. Deputado estadual já há três mandatos, foi presidente da Assembleia Legislativa do início de 2011 até janeiro de 2012. Também foi secretário estadual de Ciência e Tecnologia e de Coordenação e Planejamento, ambos durante o governo Olívio Dutra, entre 1999 e 2002. "A gestão municipal precisa ser capaz de planejar aquilo que hoje desorganiza Porto Alegre. Atualmente não são resolvidos os problemas básicos que estrangulam a cidade."

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